De acordo com um relatório recentemente divulgado pela Deloitte, os membros da Geração Z (nascidos entre 1995 a 2010) correm mais riscos de cair em golpes que os Baby Boomers (nascidos entre 1945 a 1964).
O relatório
Na contramão do que muitos internautas acreditam, o relatório afirma que a Geração Z está três vezes mais propensa a cair em golpes online que os Baby Boomers.
Segundo a diretora da Deloitte, Tanneasha Gordon, o motivo para que isso aconteça é pela adaptabilidade dos golpes para afetarem mais pessoas dessas gerações, já que fazem parte do grupo que usam mais frequentemente as tecnologias. Por causa desse uso contínuo, esses usuários estão mais propensos e expostos a ataques cibernéticos.
“As gerações mais jovens relatam taxas mais elevadas de vitimização em phishing, roubo de identidade, golpe de romance, incluindo cyberbullying”, informa o relatório.
Para consolidar ainda mais o artigo, a “Vox” aproveitou para comparar e analisar o relatório desenvolvido pelo site investigativo de perfis de redes sociais, “Social Catfish”, em que revela que jovens com menos de 20 anos que caíram em golpes online geraram uma perda de US$ 8,2 milhões no ano de 2017, enquanto no ano de 2022 esse valor cresceu significamente, chegando a US$ 210 milhões.
Geração Z corre mais riscos de cair em golpe online (Foto: reprodução/Portal FGV)
Dicas de segurança
Embora várias pessoas acreditem que nunca cairão em golpes online, é muito importante se prevenir para que o risco seja cada vez menor.
Tanneasha Gordon revela que algumas das dicas que vem dando a jovens consumidores é de habilitar a autenticação em dois fatores, a desativação de serviços que utilizam a localização dos usuários, além de desativar o rastreio de cookies.
“Exclua as contas que não estiver usando, altere as senhas, pare de usar aplicativos que tenham preocupações com a segurança e não clique em todos os links que lhe forem enviados por mensagem de texto”, detalha Gordon.
Além disso, usuários podem seguir outras importantes dicas, como a é de não compartilhar dados em redes sociais, senhas, dados de cartão ou dados pessoais; não acreditar em tudo o que veem na internet; pesquisar a idoneidade de sites e empresas; utilizar dispositivos seguros e ficar atentos a textos e links.
Foto destaque: Geração Z estão mais propensos a cairem em golpes online que Baby Boomers. Reprodução/Olhar Digital