As plataformas digitais geraram uma via rápida e direta para transmitir a informação ao público, e, nos momentos atuais, a internet tem sido o grande percursor da informação rápida. Dessa maneira, muitas empresas de mídia migraram para as plataformas online – criando vínculos com plataformas digitais, como Google e Meta – em benefício ao suporte da veiculação direcionada das informações.
Apesar dos modelos de negociações entre as partes interessadas, como a Meta e empresas de mídia, durante a segunda-feira (5) a Meta Platforms anunciou que, caso o Congresso dos EUA (Estados Unidos) aprovarem uma nova lei de preservação da competição no jornalismo, serão obrigados a invalidar a área de notícias da plataforma.
De acordo com o argumento sustentado pela empresa, as emissoras de TV se beneficiam com a publicação de conteúdo através da plataforma disponibilizada pela Meta.
A legislação implica na maleabilidade das negociações entre empresas grandes do setor midiático e empresas de internet, como Meta e Google, direcionando as diretrizes de publicação de conteúdo pela internet.
Facebook pode ter notícias restringidas devido à decisão do Congresso dos EUA (Foto: Reprodução/Shutterstock/askarim)
Para o porta-voz da Meta, Andy Stone, o projeto de lei carece de aprimoramento; pois, dentro da validação do argumento há invalidez do reconhecimento, por parte da legislação, dos benefícios nos resultados que são alcançados pelas emissoras ao utilizarem as plataformas digitais.
Em um movimento de ressignificação das partes beneficiadas, uma nova legislação foi aplicada na Austrália e entrou em vigor em março do ano passado. Essa nova diretriz interrompeu a exibição de notícias através do Facebook no país, e, de acordo com o governo australiano, o recurso funcionou quase em perfeita harmonia.
A partir da introdução dessa nova regulamentação na legislação australiana, várias empresas da internet – entre elas a Meta – assinaram mais de 30 acordos com empresas de mídias, harmonizando as relações entre as partes através de benefícios aos conteúdos disponibilizados, e, consequentemente, gerando cliques e receitas.
Foto Destaque: Mudança na legislação australiana compromete Notícias do Facebook. Reprodução/ROIMine.