Segundo a NASA, a tempestade originou-se por uma explosão solar de classe X5 ocorrida no dia 31 de dezembro, às 21h, detectada por satélites. A tempestade solar chegará à Terra nesta terça-feira (2), e poderá ser vista no hemisfério norte. A maior erupção desde 2017 deve intensificar a Aurora Boreal, e pode afetar equipamentos de comunicação, satélites e redes de energia.
Representação artística do monitoramento do Sol (Foto: Reprodução/NASA/SDO)
Monitoramento de explosões solares pela NASA e NOAA
As explosões solares são classificadas conforme a intensidade, variando de B (a mais fraca) a C, M e X (a mais forte), seguidas de um número que detalha a intensidade. Cada letra representa um aumento de dez vezes em intensidade em relação à anterior, semelhante à escala Richter usada para terremotos. O Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), uma subsidiária da NASA, mantém um telescópio voltado para o Sol para observar e prever continuamente possíveis explosões de maior intensidade, seguindo os ciclos solares.
Impacto das erupções solares e seus ciclos na Terra
As erupções são formadas por campos magnéticos distorcidos, geralmente acima das manchas solares. Essas manchas, por sua vez, são as regiões mais frias e escuras da superfície do Sol, que se formam quando aglomerados de seu campo magnético emergem das profundezas do Sol. As erupções são consideradas como o fenômeno mais explosivo e de maior importância em nosso sistema solar, podendo durar alguns minutos ou se arrastar por horas, podendo ser detectados justamente pela duração que possuem, assim como sua intensidade. A recente explosão gerou uma grande bolha de plasma em uma região chamada Corona, que já vinha tendo uma atividade relevante, resultando em uma explosão prévia em 14 de dezembro, marcando X2.8 na escala da NASA.
Foto Destaque: Imagem da explosão solar que causou a tempestade (Foto: Reprodução/NASA/SDO)