Explosão no sol já está sendo sentida na Terra. Na última segunda-feira (15), um trio de sinalizadores classe M foi atingido por uma mancha solar crescente. Nesta semana, o sol desencadeou uma série de explosões solares, ao mesmo tempo em que envia uma ejeção de massa coronal e um fluxo de vento solar rápido em direção a Terra.
A energia das erupções solares atingiu o nosso planeta em poucos minutos, causando alguns apagões no rádio de ondas curtas notados por marinheiros pilotos e outros operadores sobre a América do Norte e o Oceano Atlântico, de acordo com Spaceweather.com.
De acordo com a NASA e o Space Weather Prediction Center da NOAA, a ejeção de massa coronal (CME), que foi lançada da atmosfera do sol por uma explosão de plasma escuro, poderia dar um “toca aqui” ao nosso campo magnético entre ontem (17) e hoje.
Erupção solar capturada por observatório da NASA em 2014. Foto: Reprodução/NASA.
Segundo o astrônomo Tony Phillips, o mapa magnético criado pela NASA “mostra polaridades opostas se acotovelando – uma mistura explosiva que pode desencadear em explosões solares fortes (até da classe X)”. Phillips descreveu o acontecimento como o sol lançando “uma nuvem de plasma frio e escuro no espaço após uma explosão em torno da mancha solar AR3076”. “Viajando a mais de 600 km por segundo (1,3 milhão de mph), a pluma rasgou a atmosfera externa do sol, criando uma ejeção de massa coronal (CME)”, disse o astrônomo.
Ao colidir com a magnetosfera da Terra, o golpe cósmico pode causar uma tempestade geomagnética de menor a moderada, potencialmente interrompendo as comunicações por satélite e criando auroras brilhantes visíveis em latitudes mais baixas do que o normal.
A mancha solar que produziu essa explosão, nomeada AR3076, é um pouco incomum, pois sua polaridade é o inverso de cerca de 97% das outras manchas solares.
Foto destaque: A mancha solar que produziu essa explosão é um pouco incomum. Reprodução/NASA.