Além de todas as inovações prometidas pela rede social lançada neste 5 de julho, uma das principais é a monetização. O Threads promete descentralizar os protocolos abertos.
Esteticamente, o novo empreendimento da empresa Meta é extremamente semelhante ao Twitter. Pequenos textos podem ser acompanhados de fotos e de vídeos, exatamente como Mark Zuckerberg prometia, porém sem as limitações criadas por Elon Musk ultimamente. Mas, a grande diferença entre as redes sociais deve ser a monetização dos criadores de conteúdo para o Threads.
Web 3.0 (Foto: Reprodução/ Pixabay)
Essa expectativa baseia-se no fato que a nova rede social faz parte da Web 3.0. Em entrevista à CNN, a diretora de estratégia Inaiara Florêncio explica, “Dentro da lógica da Web 3.0, os usuários podem ser remunerados pelo trabalho realizado ao postar e curtir nas redes sociais, usando a oportunidade de ganhar dinheiro com a atenção que dão e recebem”.
Segundo especialistas, a maior revolução da Web 3.0 será o uso de redes sociais para experiências no mundo digital, da privacidade de dados e da descentralização da monetização. A convivência com inteligência artificial será inevitável.
As movimentações financeiras na Web 3.0 devem ser mais seguras, devido a implementação do blockchain. Essa tecnologia vai tornar as transações mais seguras, independentes e anônimas.
A segurança financeira vai ampliar as possibilidades do Metaverso. Você pode visitar um imóvel através da realidade virtual e acertar o contrato com o corretor.
A Meta convida os produtores de conteúdo a participarem do Threads em seu site. “Os desenvolvedores podem criar novos tipos de recursos e experiências de usuário que podem ser facilmente conectados a outras redes sociais abertas, acelerando o ritmo de inovação e experimentação”.
A empresa apresenta a rede social como a primeira a proporcionar este modo de monetização. Inaiara Florêncio também destaca a monetização para produtores de conteúdo em troca de engajamento.
Foto Destaque: Nova rede social Threads. Reprodução/ Divulgação