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Empresas de tecnologia têm ondas de demissão durante todo o ano de 2023

Amazon, Google, Meta e Microsoft somam sozinhas mais de 60 mil demissões durante todo o ano de 2023; empresas menores também seguem o mesmo caminho

20 Dez 2023 - 18h47 | Atualizado em 20 Dez 2023 - 18h47
Empresas de tecnologia têm ondas de demissão durante todo o ano de 2023 Lorena Bueri

Durante todo o ano de 2023, com alguns indícios de que isso ocorreria desde novembro de 2022, as empresas de tecnologia viram os investimentos diminuindo, assim como a inflação aumentando e precisaram tomar providências, uma delas foi essa onda de demissões durante o período que afetou não só as pequenas empresas, mas também as gigantes do ramo, como Alphabet (Google), Amazon, Microsoft e Meta (dona do Facebook, Instagram e Whatsapp). Ao todo, apenas em 2023, 1.167 empresas tiveram demissões e cerca de 259 mil funcionários foram demitidos, segundo o rastreador Layoffs.fyi hoje (20).

Empresas que mais demitiram e quantos foram demitidos

Segundo o rastreador mencionado anteriormente, as maiores ondas de demissões ocorreram em janeiro deste ano, com mais de 89 mil pessoas demitidas por 276 empresas, seguido por fevereiro, no qual houveram 39 mil demitidos por 181 empresas; esses números foram diminuindo conforme o ano foi passando, mas ainda há o receio de outras ondas de demissão.

Com relação às “Big Techs”, seguem os números: Amazon têm em seu histórico 18 mil funcionários demitidos, Alphabet com 12 mil, Meta e Microsoft com 10 mil demitidos cada uma; já empresas grandes, mas de menor expressão no mercado, como a Ericsson, registraram 8.500 funcionários demitidos, a Flink com 8 mil demitidos e a Dell com cerca de 6.600 funcionários.


Desenvolvedor de software (Foto: reprodução/Innovalabs/Pixabay)


Freio nos investimentos e inflação gera a onda de demissões

De acordo com o especialista em tecnologia e professor convidado da FGV ao portal G1 de notícias, o período da pandemia gerou um boom no setor devido ao maior número de pessoas que, em época de isolamento, voltaram-se ao consumo das plataformas e produtos expostos nessas plataformas, gerando uma demanda maior de funcionários que desse conta desse crescimento. Entretanto, com a flexibilização da quarentena e a volta gradual ao convívio comum, essa demanda diminuiu e, somando-se às taxas de inflação que desaqueceram o consumo, forçou as empresas a diminuírem os gastos com publicidade, enfraquecendo uma fonte de renda importante para as Big Techs e, por consequência, os investimentos em todas as áreas foram diminuindo, desembocando neste período de demissões.

Foto destaque: escritório do Google em Bay Area-CA (Reprodução/denvit/Pixabay)

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