O magnata Elon Musk veio a público anunciar o primeiro implante de chip cerebral. O procedimento foi realizado nos Estados Unidos, pela empresa norte-americana Neuralink. A proposta do chip é fazer com que o cérebro entre em contato com a internet através das atividades neurológicas captadas pelo implante.
A ideia foi considerada inovadora e recebeu a aprovação do órgão regulador FDA, mas também recebeu críticas do ponto de vista ético dos experimentos na área da saúde, como explica o neurologista e professor, Dr. Machado Dias, “seria um divisor de águas nas pesquisas em neurociência”. Segundo o doutor da Unesp, a combinação entre algoritmos generativos somados aos estudos sobre a linguagem da mente seria um avanço em pesquisas relacionadas ao cérebro humano.
Como funcionaria o chip
Uma vez instalado no córtex central, o chip enviaria informações ao algoritmo e, através da ressonância magnética, passaria na corrente sanguínea pela perfusão, ocorrida a leitura dos pensamentos. A telepatia tão abordada em filmes de ficção científica seria uma verdade no cotidiano das pessoas. Decifração desses códigos entre atividades neurais e algoritmos do passaria pela leitura de programas específicos baseados em Inteligência artificial.
A dinâmica do funcionamento desse chip seria na atuação direta entre os filamentos dos neurônios, onde as mensagens/ sinais da sinapse são repassados e seriam captados pelo Algoritmo Generativos, neste caso os usados são ChatGPT e Mind Journey, seriam monitorados do processo de transmissão da leitura. Que poderia fazer com que, no futuro, próteses neurais fossem desenvolvidas. Muitos tratamentos relacionados a patologias neurológicas poderiam evoluir.
Avanços relacionados à implantação do chip
O chip teria um aspecto relevante em usar a tecnologia para suprir mortes de neurônios e pacientes que tiveram perda de movimentos, entre outras lesões centrais, poderiam recuperar atividades motoras através do estímulo gerado pelo chip.
A leitura dos pensamentos faria com que, através das cirurgias, os especialistas pudessem criar uma prótese neural que auxiliaria na recuperação de pacientes. A internet teria contato direto com os pensamentos, decifrando a mente. O processo ocorreria pela ação magnética do chip para fazer com que haja uma interpretação dos pensamentos, uma espécie de conexão. Ficaria por conta da ressonância magnética a tarefa de fazer a perfusão sanguínea.
Reportagem da Record News (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)
Em fase de testes
O processo para escolha do voluntário ocorreu em setembro do ano passado. Embora o implante tenha um objetivo ambicioso, de acordo com Machado Dias, essa especificidade em decifrar o que os indivíduos pensam, levaria trabalhar na produção artificial de neurônios ou no surgimento de próteses neurais que trabalham para trabalhar os problemas de saúde neurológicas mais complexos.
É importante frisar que estudos sobre a neurologia ainda passam por dificuldade perante a falta de interpretação do cérebro e principalmente a maneira como surgem os pensamentos, conforme influências na construção dos indivíduos enquanto seres biológicos e racionais.
Foto destaque: Neuralink (Reprodução/NurPhoto via Getty Image/Observador)