Depois de meses aguardando, o tão esperado iPhone 14 foi lançado, no entanto, o que chamou a atenção do público foi o fato do aparelho não possuir o tradicional chip de plástico das operadoras de telefone celular. Confira, todos os detalhes do chip eSIM.
No Brasil, e em outros mercados ao redor do mundo, não haverá nenhuma mudança, os aparelhos serão vendidos com o chip tradicional da telefonia. Apenas os Estados Unidos terá o chip exclusivo da Apple.
Esse chip não é algo que surgiu agora, em 2016, a Samsung lançou os relógios inteligentes e chamou muita atenção das operadoras, fabricantes de dispositivos inteligentes e do mercado. O eSIM consiste em uma tecnologia do chip eletrônico programável que as operadoras usam para configurar os números.
Uma das vantagens, é que caso o smartphone seja roubado, com o eSIM fica mais fácil localizar, pois não é possível remover o chip tão fácil assim, se quiser trocar de chip, terá que acionar a empresa.
Operadora Tim (Reprodução/Instagram)
Em setores como educação e locação de veículos, o chip não é nenhuma novidade, já que, por exemplo, esses chips universais são utilizados para permitir a troca de operadora de telefonia. Pode ser usado também como a leitura de um QR Code ou uma configuração manual.
No país, as principais operadoras, Claro, Vivo e Tim, já oferecem o eSIM. A Claro, desde 2016 para celulares compatíveis, como iPhones, Z Fold3, e o Z Flip3. Se o consumidor quiser migrar para o eSIM precisa ir até uma loja da operadora e solicitar. A ativação pode ser feita tanto no site quanto na própria loja.
A Tim trabalha com essa tecnologia desde 2019, com 30 modelos ao total. A empresa diz que a demanda aumentou após o uso de celulares comprados nos Estados Unidos. O chip custa R$ 15, e o consumidor precisa ir até uma loja física da operadora para fazer a migração.
Foto Destaque: IPhone. Reprodução/Twitter.