Durante o pico de contaminação da Covid-19, o cardápio em QR Code foi a solução para evitar a transferência de vírus através do manuseio de cardápios de papel. Esse método foi importante durante a pandemia, mas ainda confunde a cabeça de muitas pessoas.
O problema é que a pandemia acabou e os estabelecimentos passaram a entregar apenas cardápios assim. Muitos clientes se confundem e não gostam do cardápio eletrônico.
Alguns estados tem se mobilizado, na intenção de exigir cardápios de papel disponíveis em todos os estabelecimentos. O Rio de janeiro aprovou uma lei esta semana e Minas Gerais e o Distrito Federal estão com projetos para serem votados em suas Assembleias Legislativas.
Cardápio em QR Code (Reprodução/ Pixabay)
Na terça-feira, dia 9, o projeto de lei do deputado Rodrigo Amorim foi aprovado e agora aguarda sanção do governador. “Alguns estabelecimentos ainda utilizam o cardápio digital de forma exclusiva para diminuir custos. Isso tem criado constrangimentos e transtornos para pessoas idosas e demais cidadãos que não estão com celular no momento da refeição ou mesmo dependem da conexão de internet, muitas vezes nem sequer disponibilizada pelo estabelecimento”, explica o deputado.
A intenção é obrigar qualquer estabelecimento que oferece refeição a disponibilizar cardápios de papel. A principal justificativa para a exigência de cardápios impressos no Distrito Federal é a dificuldade dos idosos com a tecnologia.
“Além da dificuldade em relação ao uso da tecnologia, as condições de saúde como baixa visão, perda de visão, catarata, afetam a utilização e o acesso pelos idosos aos cardápios digitais, que se sentem extremamente excluídos de algo que seria simples, escolher o que comer”, justifica o deputado Robério Amorim, do DF.
Em Minas Gerais já é possível encontrar novamente cardápios impressos. Os donos de estabelecimento já estão se preparando para a obrigatoriedade por causa de um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa.
Foto Destaque: Restaurante. Reprodução/ Pixabay