Durante um encontro entre diversos CEOs e empreendedores, o cofundador da revista de tecnologia Wired no Reino Unido, David Baker, e o CEO da Stefanini Brasil, Marcelo Ciasca, abordaram o tema da inteligência emocional relacionada à inteligência artificial (IA).
Eles destacaram a dificuldade de tentar prever o futuro e o receio das pessoas com o incerto, o que faz com que a IA seja uma tecnologia muito temida e que ainda é muito questionada pelas pessoas.
Perspectivas precárias da IA
Marcelo Ciasca também enfatiza a importância da empatia humana, ele afirma que se colocar no lugar dos outros possibilita uma compreensão melhor e mais profunda dos problemas e das possíveis soluções para diferentes indivíduos ao contrário da capacidade da inteligência artificial “Temos esse dom e precisamos explorá-lo da melhor forma”, diz Marcelo Ciasca.
Outro ponto fortemente reforçado foi a necessidade de resiliência diante das incertezas da inteligência artificial, reforçando também a importância da adaptação e interação do público a novas tecnologias e do aprendizado e esforço necessários para empregar estas tecnologias, ao mesmo tempo que compreendemos que não obteremos respostas imediatas para todas as dúvidas, será um percurso que a humanidade irá percorrer e amadurecer com o decorrer do tempo e seu desenvolvimento.
Aparelho robotico entregando caneca para homem (Foto: reprodução/Pavel Danilyuk/Pexels)
Importância de ambientes para discussões
Desenvolver e promover ambientes psicológicos seguros pode encorajar a participação das pessoas para discussões abertas sobre preocupações, ideias estereotipadas e o compartilhamento de percepções sobre o uso ético e eficaz da IA, podendo levar a entendimentos valiosos sobre como a inteligência artificial pode ser melhor compreendida pelo público e aplicada de maneira responsável, alinhando a tecnologia avançada com a empatia e a compaixão presente apenas no ser humano.
Foto destaque: Homem em consultório com aparelho de realidade virtual. Reprodução/August de Richelieu/Pexels