Com prazo até 11 janeiro para todos os estados, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) permite uma integração digital para todos os serviços providos pelo Estado, assim como a checagem de dados para atendimento e/ou verificações de segurança. O uso do blockchain se faz necessário justamente para evitar o vazamento de dados e informações sensíveis. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, 18 estados (incluindo o Distrito Federal) já estão emitindo o documento, enquanto outros 9 ainda não começaram; os cidadãos têm até a próxima década para trocar.
A nova carteira de identidade pode ser feita online (Foto: Reprodução/Firmbee/Pixabay)
Por que o uso de blockchain
De acordo com o presidente Alexandre Amorin da empresa Serpro, a desenvolvedora da tecnologia, “a tecnologia blockchain desempenha um papel fundamental na proteção dos dados pessoais e na prevenção de fraudes, proporcionando uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros. O uso da plataforma blockchain b-Cadastros é um grande diferencial para a segurança e a confiabilidade do projeto da Carteira de Identidade Nacional”. Com isso, a tecnologia permite a impossibilidade de alteração dos dados que já estão cadastrados no banco de dados, sendo impossível alterar ou falsificar os dados.
O que muda com o novo documento
Além de facilitar o atendimento e serviços do Estado em seus órgãos, o documento visa a padronização da identificação dos cidadãos, excluindo o RG como a outra forma e deixando apenas o CPF. O QR Code permite a verificação de segurança com relação à furtos, fraudes ou extravios, diminuindo a chance de golpes e problemas derivados da perda do documento. Além disso, há a opção de, na versão digital, acoplar com outros documentos, a saber, carteira nacional de habilitação, certificado militar, carteira profissional e título de eleitor. A carteira também não terá informações como “sexo” ou a separação/designação de “nome social” e “nome”, visando a proteção da comunidade LGBTQIA+.
Foto Destaque: imagem da nova carteira de identidade (Reprodução/O GLOBO)