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Big techs estão em caça por talentos de IA em universidades americanas

As empresas de tecnologia estão vasculhando os programas universitários de IA em Stanford, MIT e Cornell; atrativos como salários altos e cargos atraentes estão sendo ofertados.

13 Abr 2023 - 20h25 | Atualizado em 13 Abr 2023 - 20h25
Big techs estão em caça por talentos de IA em universidades americanas Lorena Bueri

A busca das Big Techs para aprimorar sistemas avançados de inteligência artificial (IA) alcançou, principalmente as universidades americanas. Os salários altos, as feiras de emprego, as chances de trabalhar com os melhores talentos do setor e os eventos com brindes têm atraído jovens universitários para o campo de trabalho.

Segundo o Business Insider, o recrutamento ficou tão agressivo que algumas universidades estão tendo uma desaceleração nas matrículas de doutorados em IA e nessa corrida pelo domínio da inteligência artificial, as empresas estão adentrando cada vez mais nos campi universitários.

"(As empresas) exibem muitos recursos e dinheiro para jovens universitários que, aos 21 anos, dizem: 'Isso é ótimo'. E eles desaparecem", disse Kavita Bala, reitora de computação e ciência da informação da Cornell University. “A população estudantil está sendo limpa” acrescentou.

Algumas dessas empresas até permitem que os estudantes trabalhem meio período para que possam continuar seus estudos. Segundo Michael Shamos, diretor do programa de mestrado em IA e inovação da Carnegie Mello, disse ao Insider que essas ofertas de meio período podem ultrapassar US$ 350.000. Já ofertas de emprego em tempo integral chegam a quase meio milhão de dólares ao ano.


A corrida pelo avanço do sistemas de IA alcançou as universidades.(Foto:Reprodução/Pexels)


A Hugging Face, uma startup americana de aprendizado de máquinas é um exemplo desse avanço no ciclo de recrutamento. No ano passado, a empresa começou uma série de palestras universitárias em que deu demonstrações virtuais para além de mil estudantes de ciência da computação em todo o mundo.

"Esperamos criar uma nova geração de cientistas de dados que sejam nativos do Hugging Face", disse Jeff Boudier, chefe de produto da companhia e crescimento da empresa.

A alta remuneração já é suficiente para atrair muitos recém-formados.Contudo, a principal atração são as oportunidades de trabalhar em pesquisas aplicadas no mundo real e o financiamento que é mais abundante em startups.

Essa corrida por talentos, segundo o Insider, é provocada parcialmente pelo “medo dos líderes corporativos de ficar para trás” já que novos artigos sobre IA aparecem todos os dias.

Apesar dos investimentos e do alto nível de recrutamento, especialistas em inteligência artifical são raros e escassos. Uma pesquisa feita pela SAS revelou que quase dois terços das empresas em nove setores, incluindo bancos, seguros, varejo e governo, relatam que sua maior escassez de habilidades está em inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML, sigla em inglês). Com isso, algumas universidades estão desenvolvendo seus currículos para que os estudantes com bacharelado estejam aptos para trabalhar nesse ambiente.

Foto Destaque: Estudantes universitários. Reproduçaõ/Pexels.

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