As remessas de iPhone da Apple na China aumentaram 40% em maio, marcando uma recuperação notável impulsionada por grandes descontos oferecidos pelos principais varejistas antes do festival de compras de junho no país, as remessas de smartphones no geral aumentaram mais de 13%, com as marcas estrangeiras, lideradas pela Apple, crescendo quase quatro vezes mais, os smartphones estrangeiros representaram pouco mais de 5 milhões de unidades do total, conforme os números mais recentes da Academia de Tecnologia da Informação e Comunicação da China.
Esses dados indicam uma recuperação significativa para a Apple, que enfrentou uma queda de quase 10% nas remessas globais de iPhone no primeiro trimestre do ano, a queda nas vendas chinesas havia eclipsado uma melhoria mais ampla no mercado global, gerando preocupações que impactaram o preço das ações da empresa no início do ano.
Wauwei que disputa com a Apple, vê sua concorrente ter aumento exponencial em seu território (Foto: reprodução/Divulgação/Getty Images Embed/Kevin Frayer)
Aumento nas compras
A recuperação das remessas de iPhone começou em março, com um salto de mais de 50% em abril, esse aumento é parcialmente atribuído aos descontos contínuos que a Apple e seus revendedores chineses vêm oferecendo desde o início de 2024, em preparação para o festival de compras de 18 de junho. Antes desse período, a Apple havia registrado quedas de dois dígitos nas vendas, perdendo participação de mercado para a Huawei Technologies.
Wauwei x Apple
A empresa chinesa, sancionada pelos Estados Unidos, está se aproximando de um bilhão de dispositivos de consumo ativos que operam seu sistema operacional interno, destacando sua forte competição com a Apple no segmento premium.
Essa recuperação no mercado chinês é um sinal positivo para a Apple, que busca fortalecer sua posição em um mercado altamente competitivo, as estratégias de preços agressivas e a recuperação da demanda indicam que a empresa está conseguindo reconquistar consumidores em um dos mercados mais importantes do mundo.
Foto Destaque: Loja da Apple na China (Reprodução/Divulgação/Qilai Shen/Bloomberg)