A Apple divulgou relatório reduzindo o plano de direção autônoma do seu futuro veículo e adiando a data do lançamento para 2026. A notícia fez com que as ações da empresa caíssem 2,4%.
O Projeto Titan foi “anunciado” em 2014 após alguns relatórios da empresa serem divulgados mostrando contratações de ex-funcionários e especialistas automotivos da Tesla, empresa do bilionário Elon Musk que desenvolve e produz veículos elétricos. O foco seria criar um automóvel totalmente autônomo, livre de direção e pedais, permitindo ao “condutor” fazer outra atividade como assistir, jogar ou ler.
Loja Apple na 5º Avenida em Nova York. (Foto: Reprodução/Pexels)
Em 2021, muitas mudanças começaram a acontecer após a saída do ex-diretor do projeto, Doug Field, que foi para a Ford. “Sem a intervenção humana”, esse era o foco da empresa nos relatórios dos últimos 8 anos, porém, o último relatório freia essa ideia com um design mais contido, tendo volante e pedais, além de um suporte autônomo completo para rodovias. No mesmo ano, a Apple divulgou o lançamento do veículo para 2025, com o conceito 100% autônomo, sem intervenção e com um design mais luxuoso.
Em Julho, surge o rumor de que a empresa contratou Luigi Taraborrelli, um dos principais nomes no desenvolvimento de carros da Lamborghini, visando o conforto e segurança do veículo, o que não é sem fundamento, afinal, a empresa busca que os futuros donos dos “Apple-Cars” se sintam dentro de uma limousine, carro produzido pela empresa italiana de onde Luigi fora contratado.
Com a reinclusão do volante e pedais, retirando a ideia de autonomia plena ao veículo, a empresa teve de reduzir a expectativa de que o carro seria vendido por aproximadamente US$ 120.000,00 caiu, fazendo a empresa baixar o valor para US$ 100.000,00, se equiparando a faixa de preço do Model S, modelo elétrico da Tesla e o EQS, da Mercedes-Benz.
Foto Destaque: Carro elétrico em carregamento. (Reprodução/Pexels)