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Activision se compromete em vender direitos de streaming para ser adquirida pela Microsoft

A fase inicial do processo regulatório tem prazo para acabar em 18 de outubro, podendo culminar na aprovação por parte do Reino Unido. Caso contrário, uma nova rodade de análises tomará ainda mais tempo.

23 Ago 2023 - 18h07 | Atualizado em 23 Ago 2023 - 18h07
Activision se compromete em vender direitos de streaming para ser adquirida pela Microsoft Lorena Bueri

A disputa acirrada da Activision Blizzard contra os órgãos reguladores europeus continua, com o desenvolvimento mais recente sendo um movimento por parte da empresa para tentar obter a aprovação do Reino Unido no processo de aquisição pela Microsoft. Com isso em mente, a desenvolvedora de jogos fechou um acordo para vender seus direitos de streaming para a Ubisoft Entertainment. Se isso der certo, a Microsoft terá o recorde de maior aquisição na história da indústria de videogames, com uma compra de US$ 69 bilhões. 

O processo de aquisição preliminar

O anúncio preliminar da aquisição ocorreu no ano passado, mas a compra bilionária da Activision foi barrada pelos órgãos reguladores do Reino Unido, que citaram a preocupação da possibilidade da gigante da tecnologia Microsoft acabar obtendo um controle excessivo sobre o emergente mercado de streaming de jogos.

As discussões já duram há meses e nesta terça-feira (22), a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) afirmou que manteria sua decisão em vetar o acordo, algo que obrigou a Microsoft a repensar seus termos. 


Tuíte da CMA sinalizando a concessão por parte da Microsoft, que ainda está por ser analisada pelo órgão regulador. (Foto: reprodução/X/@CMAgovUK)


Segundo o acordo reestruturado por essa decisão, a Microsoft estará proibida de lançar logos de marcas conhecidas da Activision, como “Overwatch” e “Diablo” exclusivamente em sua plataforma de streaming de jogos, o Xbox Cloud Gaming. Ela também não poderá controlar de maneira exclusiva os termos de licenciamento para serviços de empresas rivais. 

Ao invés disso, a empresa rival francesa, Ubisoft, vai adquirir os direitos de streaming para os jogos de computador e console já existentes da Activision e quaisquer jogos desenvolvidos e publicados pela empresa nos próximos 15 anos. Trata-se de um acordo global, mas não aplicado em território europeu, já que Bruxelas acabou aceitando o acordo original proposto pela Microsoft.

Tom Smith, ex-diretor jurídico da CMA e atual sócio do escritório de advocacia Geradin Partners, disse que o acordo parece estar mais próximo de ser concretizado. “O processo foi difícil e ainda é possível que outras peças saiam do eixo, mas não podemos sempre esperar que os acordos entre grandes empresas sejam aprovados hoje em dia”, afirmou em entrevista à Reuters. 

A concessão da Microsoft é uma vitória para a CMA

A Microsoft disse, em nota, na terça-feira, que a nova proposta é “significativamente diferente” e está aguardando a análise por parte da CMA até 18 de outubro.

Em resposta, a CMA disse que dará seguimento à análise do processo de acordo com seu sistema habitual, com uma Fase 1 que termina em 18 de outubro. Caso ainda existam preocupações por parte do órgão regulador, poderá existir uma Fase 2 muito mais longa. Vale lembrar que as duas empresas norte-americanas já haviam prorrogado o prazo do acordo de aquisição em 3 meses, para 18 de outubro, pois o processo de regulação demorou mais do que o antecipado.

A concessão da Microsoft marca uma vitória para o órgão regulador do Reino Unido, que está adotando uma política mais rígida após a separação com o resto da União Europeia. 

 

Foto destaque: Logo da Activision Blizzard junto do Xbox da Microsoft. Reprodução/Giacomo Moura

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