Com o intuito de conhecer e desvendar mistérios de áreas ainda inexploradas, a Administração Nacional da Aeronáutica aprovou uma missão à lua para posteriormente gerar resultados como colonos lunares. A Lunar- VISE (Lunar Vulkan Imaging and Spectroscopy Explorer) custará em torno de R$181 milhões e está prevista para acontecer em 2026.
O propósito da missão é estudar a composição química dos Gruithuisen Domes, que são duas desconhecidas vulcânicas que aparentam ter como composição rocha endurecida de magma resfriado.
O empecilho da missão é que a lua não apresenta oceanos ou placas tectônicas, como a terra, para as formações de cúpulas de Gruithuisen. Acredita-se então que elas formaram e evoluíram e como são aparentemente quentes, podem ser futuramente uma fonte de calor para a exploração da lua. É inédito para as pesquisas da Nasa a superfície lunar ao redor do Gruithuisen Domes.
Lançamento do foguete (Reprodução/Pixabay)
O principal investigador do Lunar-VISE afirma que essa missão robótica proporcionará o entendimento melhor e aprofundado da história do nosso planeta e também a dos outros planetas do sistema solar, o que ainda é considerado um enigma para a ciência. Além de dar as informações necessárias a longo prazo para realizar explorações robóticas e humanas na lua. Donaldson Hanna afirma: “Existe potencialmente um tesouro de conhecimento esperando para ser descoberto.”
A missão faz parte do PRISM (programa Payloads and Research Investigations on the Surface of the Moon). O plano especial faz parte da agência para usar cada vez mais empresas comerciais para levar cargas úteis até a lua, isso antes de 2024, onde dois astronautas por meio do programa Artemis irão realizar uma missão tripulada programada.
Para auxiliar os cientistas a calcular como o DNA pode ser danificado pela gravidade parcial ou pela radiação do espaço profundo gerados pela permanência na lua durante um certo tempo, a Lunar Explorer Instrument for Space Biology Applications (LEIA) fará outra missão, onde entregará um dispositivo a uma levedura à superfície lunar e depois inspecionar os resultados provocados pela radiação e gravidade luna.
Foto Destaque: Nave espacial. Reprodução/Pixabay