A posse do novo presidente do Brasil entrará para história: quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir, teremos um recorde na presença de chefes de Estado no ato de posse na história brasileira.
Responsável pela cerimônia, o embaixador Fernando Igreja deu uma entrevista coletiva onde informou a lista dos líderes (e seus respectivos países ao redor do mundo) que estarão em Brasília presentes no ato da entrega da faixa presidencial ao petista.
A lista que hoje conta com 17 nomes pode aumentar até o dia do evento (1° de janeiro de 2023) e a volta de Lula ao Palácio do Planalto é tida como evento de grande importância mundial por ser uma mudança drástica na ideologia governamental em comparação com o antecessor (Jair Messias Bolsonaro).
A lista de chefes de Estado já confirmados são dos seguintes países: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai e Zimbábue, além do rei da Espanha. Além dos citados, estarão presentes também o vice-presidente do Panamá e os ministros de Relações Exteriores de Costa Rica, México, Palestina e Turquia.
Lula e Alckmin eleitos para governar o Brasil. (Foto: Eraldo Peres /AP)
Representantes de duas das maiores potências econômicas do mundo e alguns dos principais parceiros econômicos do Brasil, Estados Unidos e China ainda estão em processo de decisão de quem enviarão para prestigiar a posse de Lula como novo presidente do país da América do Sul. Quanto a outro parceiro, esse vizinho fronteiriço, a Venezuela conta com restrição de seu presidente (Nicolás Maduro) em solo brasileiro desde 2019 por atritos e discordâncias dentro do governo de Jair Bolsonaro e ainda não se sabe ao certo se teremos representantes venezuelanos no ato.
Com mais de 60 milhões de votos no segundo turno, Lula foi eleito com a maior quantidade de votos desde a redemocratização no processo de votação em solo brasileiro.
Foto Destaque: a volta de Luiz Inácio Lula da Silva terá grande repercussão internacional. (Foto: Carl de Souza /AFP)