O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará início a uma proposta de usar o gênero neutro no trato com o povo. A ideia deixa clara intenção do governo ser comum a "todxs" que estão sob as fronteiras do Brasil.
Palavras ainda pouco utilizadas como "amigue", "amigx", "todes", "todxs", "tod@s", tendem a ser mais usadas. A substituição dos gêneros masculino e feminino por algo neutro na intenção de abranger a todos, uma política de inclusão que visa atingir a comunidade LGBTQIA+ (que muitas vezes se sentia reprimida e acabava sofrendo com comentários um tanto desrespeitosos no governo passado comandado por Jair Messias Bolsonaro) que vem crescendo e batalhando cada vez mais por seus direitos em uma sociedade que precisa ser mais inclusiva e abrangedora sem distinção de cor, gênero ou orientação política.
A linguagem já usada por grande parte de jovens e adultos nas redes sociais, que também fazem uso do termo "elu" ao invés de "ele" ou "ela", visando se referir a pessoas como um todo independente da orientação ou opção sexual (pessoas que não se identifiquem como homem ou mulher).
Atingir a todos: essa é a ideia do governo de Lula, com mais respeito pela comunidade LGBTQIA+ nos mínimos detalhes. (Foto: Divulgação /O Fuxico)
A neutralidade de gênero (também conhecida como linguagem não-binária) visa substituir o uso padrão do pronome muitas vezes usado na forma masculina quando quer se referir a um gênero de neutralidade. Ainda assim o uso de pronomes no masculino, "comum" e genérico na norma da língua (tanto que concursos públicos ainda fazem uso dessa forma de fala e escrita) acaba prevalecendo em grande parte. Ainda que seja um processo lento, a sociedade como um todo precisa acompanhar a evolução e amadurecimento do pensamento das pessoas que clamam cada vez mais por "voz" dentro do cenário político brasileiro.
O presidente Lula assim como ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem usado bastante a norma neutra da língua nos discursos nesse processo de início de posse e de nova forma de governar sem excluir ou reprimir.
Foto Destaque: Inclusão, uma das diretrizes mais importantes do governo Lula. (Foto: Divulgação BBC News Brasil)
