Nesta terça-feira (7), Mark Zuckerberg, presidente- executivo da Meta, dona do Instagram e do Facebook, anunciou em seu perfil no Instagram o fim do programa de verificação de fatos. Esse processo será iniciado nos Estados Unidos e incluirá um novo recurso semelhante ao implementado por Elon Musk no X (antigo twitter): as notas de comunidade, que permite aos próprios usuários corrigirem as informações.
Segundo Zuckerberg, a verificação foi criada com o intuito de promover a inclusão, mas, infelizmente, acabou sendo usado como ferramenta de censura, calando opiniões.
O objetivo dessa mudança é permitir que as pessoas possam compartilhar suas ideias e pensamentos com mais liberdade. Apesar disso, a plataforma continuará monitorando conteúdos ilegais e postagens com teor de alta violência.
Essa decisão chegou de forma surpreendente aos parceiros de verificação de fatos que colaboravam com a Meta. De acordo com Jesse Stiller, editor-chefe da Check Your Fact, ninguém sabia que essa mudança estava acontecendo.
Pronunciamento de Mark Zuckerberg (Vídeo: Reprodução/Instagram/@zuck)
Principais mudanças
- Fim das parcerias com verificados de fatos: Essas parcerias eram responsáveis por auxiliar na moderação de postagens;
- Foco em violações graves: A verificação dará prioridade ao combate de conteúdos ilegais ou de alta gravidade;
- Denúncias de Baixa gravidade: Em casos menos graves, a denúncia será feita pelo usuário antes de qualquer ação por parte da empresa;
- Correções aos posts: Para conteúdos menos problemáticos, os usuários poderão adicionar uma nota corrigindo informações incorretas feitas nas postagens;
- Conteúdo político: Instagram e Facebook passarão a recomendar mais publicações relacionadas à política;
Parceria com Trump
O CEO da Meta, se mostrou entusiasmado ao falar sobre a sua parceria com Trump. "Vamos trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos de todo o mundo, que visam perseguir empresas americanas e pressionando para implementar mais censura", declarou Zuckerberg.
Após tomar conhecimento do comunicado, Trump se mostrou satisfeito com a decisão tomada por Mark Zuckerberg.
Foto Destaque: Mark Zuckerberg, presidente da Meta (Reprodução/Instagram/@zuck)