Neste sábado (29), o presidente da Venezuela Nicolás Maduro, em seu regime, diminuiu as horas em que os servidores públicos irão trabalhar. Esta diminuição nas horas tem como motivação as instabilidades da parte elétrica.
Essa diminuição aconteceu da seguinte maneira, os serviços que anteriormente tinham 40 horas de duração agora passarão a ter apenas 13,5 horas. Os funcionários passam a trabalhar apenas três vezes na semana, de 8h às 12:30.
Cima Seco
Com relação aos problemas da instabilidade de energia, o presidente da Venezuela, mais uma vez Nicolás Maduro, falou que esses problemas têm como motivação o clima seco. Nas últimas décadas, ações semelhantes a esta foram decretadas pelo chavismo, como resposta a crises energéticas.
Há seis anos anteriores, um apagão deixou pelo menos 80% da população no escuro por vários dias. Nestes ocorridos, Maduro coloca as responsabilidades nas questões climáticas ou em possíveis acusações de sabotagem.
Maduro decide diminuir horários de trabalhos devido problemas na parte elétrica (Vídeo: reprodução/Youtube/Às Avessas)
Especialistas
Os especialistas falam que o motivo para estas problemáticas estaria ligado à corrupção e à negligência do Governo em não usar o dinheiro público em melhorias nos sistemas elétricos de energia. O sistema elétrico de energia depende totalmente da usina hidrelétrica Simón Bolívar e do reservatório de Guri, onde está com o nível baixo por conta da seca. Moradores do interior já vêm enfrentando este problema dos apagões pelo menos quatro horas por dia.
Essa decisão foi decretada na segunda-feira (24), ficará por pelo menos seis semanas até que seja resolvido o problema e exclui profissionais do ambiente educacional em pelo menos 70% dos professores da sala de aula. Em 2019, esta medida não melhorou para o bom desempenho da energia elétrica, mas sim dificultando a vida da população.
Quando se olha no ponto de vista econômico, as crises existentes após a medida do Governo Trump em colocar 25% de tarifas, para os países que comprassem petróleo ou quaisquer produtos derivados com a Venezuela. O impactos foram significativos, provocando a queda do bolívar em quatro anos.
Foto Destaque: presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Reprodução/Getty Images Embed/Pedro Mattey)