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Vacina AstreZeneca continua sendo usada, entenda sobre a desinformação

O ponto de partida do conflito de informações foi uma nota técnica publicada pela pasta da saúde no fim do ano passado. No documento consta novas recomendações para imunização.

14 Abr 2023 - 21h55 | Atualizado em 14 Abr 2023 - 21h55
Vacina AstreZeneca continua sendo usada, entenda sobre a desinformação Lorena Bueri

O imunizante contra a covid-19 da AstraZeneca voltou a ser tema no Brasil. Informações divergentes afirmam que o uso da vacina nacional produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) seria descontinuado.


Vacina AstraZeneca produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foto: Reprodução/Prefeitura de Fazenda Rio Grande


A Fiocruz, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde emitiram comunicados de esclarecimentos sobre o assunto que surgiram essa semana. O que iniciou esse conflito de informações foi uma nota técnica publicada pela pasta da saúde em dezembro de 2022. No documento consta novas recomendações para imunização com as vacinas de vetor viral no Brasil a partir de análise de benefícios versus risco.

O comunicado disse que todas as vacinas contra a covid-19 possuem um perfil adequado e que quadros de reações adversas graves são avaliados. Como exemplo, a publicação cita depoimentos de países da Europa, como a Áustria, Dinamarca, Noruega, Alemanha e Reino Unido, e da Austrália, de casos raros de trombose ligados à vacinação com a AstraZeneca.

“A incidência de ocorrência é bastante variável entre os diferentes países, com estimativas entre 0,2 casos por 100 mil doses aplicadas até 3,8 casos por doses aplicadas. Devido à raridade das ocorrências, ainda não foi possível identificar os fatores de risco associados à síndrome a exceção de um aparente aumento de risco em indivíduos com idade abaixo de 40 anos de idade”, afirma a nota.

Nesse cenário, levando em consideração a situação epidemiológica da Covid-19 no país e a alta cobertura vacinal nos adultos, a pasta faz uma atualização das recomendações das vacinas. O Ministério diz que os imunizantes de vetor viral, como a AstraZeneca e a Janssen, são indicadas para a população a partir de 40 anos de idade. Para pessoas de 18 a 39 anos devem ser aplicadas de preferências vacinas com RNA mensageiro, com a da Pfizer.

O Ministério da Saúde publicou uma nota na última quinta-feira (13) reforçando que todas as vacinas disponíveis para a população são seguras e aprovadas pela Anvisa. A pasta disse que as estratégias de imunização no Brasil e as vacinas indicadas para cada público, consideram o avanço tecnológico do setor e novas evidências científicas discutidas no âmbito da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI).

A Fiocruz afirmou em nota, que a vacina produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos não foi desautorizada ou descontinuada no país e que fica a critério do Ministério da Saúde a definição sobre a política de vacinação no Brasil. A Anvisa publicou um comunicado na última quinta-feira (13) afirmando que todas os imunizantes aprovados seguem válidos e que os benefícios ultrapassam os possíveis riscos ligados ao uso desses medicamentos.

 

Foto Destaque: Vacina AstraZeneca. Reprodução/Agência Brasil - EBC

 

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