A Rússia lançou um ataque na madrugada deste domingo (6), causando a morte de uma pessoa e colocando a Ucrânia inteira em estado de alerta. Em resposta à ameaça, a Polônia deslocou aeronaves para proteger sua fronteira aérea. A capital ucraniana, Kiev, foi atingida por múltiplas explosões e incêndios, alcançando também áreas de moradia.
Na capital, ao menos três indivíduos ficaram feridos, conforme informações divulgadas pela administração local. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, recomendou enfaticamente que os cidadãos buscassem abrigo em locais seguros.
Testemunhas da agência de notícias Reuters informaram ter escutado potentes explosões, com um som que sugeria a ativação de sistemas de defesa antiaérea.
Bombardeio inimigo de Zaporozhye: há mortos e feridos (Vídeo: reprodução/YouTube/TV J)
Segundo informações fornecidas pelas autoridades ucranianas, a Rússia desencadeou durante a madrugada um ataque com 23 mísseis e 109 drones. Uma parte dessa ofensiva foi interceptada pelas forças militares da Ucrânia.
Polônia em alerta
A Polônia mantém-se em estado de alerta máximo para quaisquer objetos que possam adentrar seu espaço aéreo desde 2022, quando um míssil ucraniano desviou-se de sua rota e atingiu a vila polonesa de Przewodów, no sul do país, causando a morte de dois civis.
Desde então, o país tem adotado a prática de enviar aeronaves de caça para a região fronteiriça sempre que a Rússia efetua lançamentos de mísseis contra áreas próximas. É pertinente recordar que a Polônia integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Trump muda o tom e diz estar "irritado" com Putin (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)
Escalada na Ucrânia
Os ataques que atingiram Kiev neste domingo ocorreram em um momento posterior, dois dias após um bombardeio russo ter ceifado a vida de pelo menos 19 pessoas, incluindo nove crianças, na cidade ucraniana de Kryvyi Rih. Adicionalmente, a Rússia acusou a Ucrânia de levar a cabo ataques em seu próprio território.
Foto destaque: Local destruído em Kiev, na Ucrânia, após mísseis russos, em 2024 (Reprodução/Roman PILIPEY/AFP)