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Donald Trump propõe que EUA assumam controle da Faixa de Gaza

Presidente americano sugere reassentamento de palestinos e reconstrução do território sob liderança dos Estados Unidos

05 Fev 2025 - 08h22 | Atualizado em 05 Fev 2025 - 08h22
Donald Trump propõe que EUA assumam controle da Faixa de Gaza Lorena Bueri

Em coletiva na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os EUA assumirão o controle da Faixa de Gaza. O plano inclui a reconstrução da região e o reassentamento da população palestina em países como Egito e Jordânia.  

Trump apresentou a proposta de transformar Gaza em uma “Riviera do Oriente Médio”, impulsionando o desenvolvimento econômico da área e criando empregos, enquanto os palestinos seriam realocados em nações árabes vizinhas.  

Reações e críticas internacionais  

A declaração provocou reações imediatas da comunidade internacional. Egito, Jordânia e Arábia Saudita rejeitaram a ideia, classificando o reassentamento forçado como uma violação dos direitos humanos. O governo saudita reafirmou seu apoio à criação de um Estado palestino soberano, com Jerusalém Oriental como capital, e defendeu que qualquer solução para Gaza deve respeitar o direito dos palestinos de permanecerem em suas terras.  

Organizações humanitárias também condenaram o plano. A Anistia Internacional classificou a proposta como uma possível limpeza étnica, em violação ao direito internacional. A ONU alertou que qualquer solução para Gaza deve seguir as diretrizes das resoluções do Conselho de Segurança.  

Nos Estados Unidos, a proposta gerou divisão. Membros do Partido Democrata a consideraram inviável e contrária aos princípios diplomáticos americanos. Por outro lado, aliados republicanos de Trump demonstraram apoio, argumentando que a reconstrução sob supervisão americana poderia garantir maior estabilidade à região.  


Trecho da coletiva (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Consequências geopolíticas e desafios futuros  

Caso avance, a proposta pode ter profundas consequências para os palestinos e para a estabilidade do Oriente Médio. Especialistas alertam que o deslocamento forçado da população de Gaza pode intensificar tensões, aumentar a resistência de grupos palestinos e gerar novos confrontos.  

Além disso, retirar a autonomia Palestina na reconstrução da região pode dificultar futuras negociações de paz e prejudicar a relação dos EUA com aliados árabes, que podem ver a medida como uma ameaça à soberania Palestina.  

A posição de Israel também é um fator determinante. Embora Netanyahu não tenha endossado publicamente o plano, Israel mantém oposição ao retorno do Hamas ao governo de Gaza. No entanto, conceder aos EUA o controle total da reconstrução pode gerar resistência dentro do próprio governo israelense, especialmente entre setores nacionalistas.  

No cenário interno, a proposta pode impactar a campanha de reeleição de Trump. Seu posicionamento mais intervencionista no Oriente Médio reforça o distanciamento das políticas adotadas por administrações anteriores, agradando parte de sua base conservadora, mas gerando críticas dentro e fora do país.  

Foto destaque: Trump (reprodução/nytimes)

Matéria por Yasmin Souza (In Magazine) 

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