As linhas de metrô e os trens da CPTM voltaram a funcionar normalmente nesta quarta-feira (29) após a paralisação. Na madrugada, às 4h40, todas as linhas públicas e privadas voltaram a funcionar. Na terça-feira (28) houve uma paralisação, contra a privatização dos serviços públicos.
As operações privadas não aderiram à greve, sendo elas linha 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Funcionamento na greve
A rede metroviária de São Paulo é composta por seis linhas, e até o momento duas delas são privadas, a linha 5-Lilás e 4-Amarela. Na CPTM, das sete linhas duas são privatizadas, a 8-Diamante e 9-Esmeralda. Por isso, elas funcionaram normalmente durante a greve.
No Metrô, a linha 15-Prata teve sua operação totalmente paralisada, já o restante das linhas funcionaram parcialmente. Assim como a CPTM, que teve a maioria das linhas com funcionamento parcial. Apenas a 12-Safira e 13-Jade que circularam na terça-feira.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. (Foto: reprodução/Zanone Fraissat/Folhapress)
Neste ano, houve quatro greves contra a privatização das linhas de transporte de metrô e trem em São Paulo. Dessa vez, professores da rede estadual e trabalhadores da Sabesp também aderiram à greve, também contra a proposta do atual governador Tarcísio de Freitas.
Governador diz que adesão foi baixa
Segundo Tarcísio de Freitas, o número de adesão à paralisação foi baixo. Porém, de acordo com o sindicato dos metroviários, 90% dos trabalhadores são favoráveis à greve.
Os trabalhadores ainda tiveram que cumprir uma decisão judicial de manter 80% da operação em funcionamento, por isso, segundo o governador, um comunicado foi enviado a cada funcionário para determinar quem deveria trabalhar.
O governador também deixou claro que os estudos não irão parar por conta da greve. “As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”, disse ele.
A gestão estadual ainda revelou que irá punir cada funcionário que não comparecer ao trabalho, depois do processo administrativo.
Foto destaque: trem da CPTM em São Paulo. (Reprodução/Governo de SP)