Neste domingo (20) O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, informou que um terremoto atingiu o noroeste da Argentina com 5,7 de magnitude. Às19h59 o tremos foi registrado em um epicentro de em uma área a 74 quilômetros a noroeste da cidade de San Juan, capital da província homônima. Horas antes, a região sentiu leves abalos. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), afirmou que a profundidade do terremoto foi de 107,7 quilômetros.
Sequência de tremores
A cidade de San Juan foi a mais abalada com os tremores. No Horário das 00h49, aconteceu o primeiro no Chile, na cidade de Caminã, com magnitude de 4,1. Um abalo sísmico sentido em Vallenar, com magnitude de 4,7 às 5h02. Por fim, 6h37 foi registrado um abalo de 4,6 na Argentina, cidade de Aguilar, ao norte do país.
Terremoto de magnitude 5,7 atinge cidade ao norte da Argentina (Vídeo: reprodução/PortalR7)
Impacto Local
A cidade de San Juan tem uma população com aproximadamente 112 mil habitantes, foi a mais prejudicado com o tremor. San Juan é uma das regiões com maior atividade sísmica na Argentina, já protagonizou terremotos históricos, como o devastador tremor de 1944, quando grande parte da cidade foi destruída.
As autoridades continuam atentos monitorando a situação. Equipes de emergência se mobilizaram para avaliar prédios e estradas, mas os relatos indicam que a infraestrutura urbana permaneceu resistente depois do tremor e não teve graves consequências.
A atenção continua redobrada
As autoridades seguem aguardando mais informações sobre o impacto do tremor na cidade de San Juan. Mesmo que o risco de danos maiores seja reduzido por conta da profundidade, a possibilidade com que se repita pode prolongar o alerta no local.
O terremoto é um lembrete para as autoridades ficaram atentos com as condições geológicas e climática. Recentemente, na Grande São Paulo, a forte chuva causou queda de energia e prejudicou muitas pessoas da cidade, e está muito evidente a vulnerabilidade das infraestruturas urbanas. Em Cuba, com a chegada do Furacão Oscar, demonstra cada vez mais que os eventos climáticos podem reforçar crises já existentes. Com essas situações um investimento é necessário na infraestrutura e protocolos de segurança em áreas propensas a desastres naturais.
Foto destaque: Mapa (Reprodução/Instituto Nacional de Prevenção Sísmica da Argentina)
