As obras do metrô de São Paulo ganharam novo instrumento utilizado para ser utilizado para a obra de expansão da Linha 2-Verde, a tuneladora “Cora Coralina”, a maior utilizada na América do Sul.
Peça de 20 metros de tuneladora sendo transportada no Porto de Santos. Reprodução/Comexport
A tuneladora foi importada da China, vinda da empresa China Railway Engineering Equipment Group, em um procedimento que durou mais de três anos – entre os diálogos com outras empresas e transporte até o Brasil.
O transporte da tuneladora, apelidada de “tutuzão”, até a obra deve impactar o trânsito de São Paulo por algumas semanas, em especial a Rodovia dos Imigrantes, Rodoanel nos trechos Sul e Leste e outras vias importantes da cidade. O processo do transporte tem previsão para durar cerca de um mês, com o transporte de 6 a 12 peças por semanas.
Breno Augusto de Oliveira, diretor de operações da Comexport – empresa responsável pela importação e transporte da tuneladora – afirmou:
“A gente já fez a roteirização desse transporte, já vimos todos os pontos críticos, onde tem uma rua mais estreita, onde mesmo à noite o trânsito é mais intenso. Então, tudo isso é mapeado e a gente vai tentar diminuir o impacto para a população”.
Já o próprio Metrô de São Paulo prevê que o prazo dado pela empresa não deve ser cumprido, e prevê que a entrega completa da tuneladora pode levar até três meses.
A tuneladora chinesa chegou ao Porto de Santos, São Paulo, nesta segunda-feira (8). E possui um peso de 2,7 mil toneladas, e tem como foco a escavação de 7,5 km na primeira fase da expansão da Linha 2-Verde, ligando Vila Prudente à Prenha.
O Metrô de São Paulo assegura, para aqueles que ficaram surpresos com o tamanho, que a tuneladora é segura, e que o uso do equipamento é seguro, já que estudos e monitoramento são feitos continuamente, considerando as condições geológicas e as redes de utilidades públicas, como água e esgoto.
Foto destaque: Tuneladora Cora Coralina. Reprodução/Comexport