Funcionários do Centro Georges Pompidou, o maior Museu de Arte Moderna da Europa, estão em greve há mais de um mês devido ao anúncio de obras que devem durar cinco anos. Cerca de mil trabalhadores estão com o emprego incerto e não sabem o que vão fazer durante o período da obra. Dessa forma, decidiram entrar em greve até o dia 15 de dezembro.
A greve
Iniciada nesta semana, a greve reuniu aproximadamente 250 pessoas que apoiam os trabalhadores do símbolo parisiense. Tais trabalhadores estão exigindo maior transparência sobre a transição das atividades da Biblioteca de Informação Pública (BPI) para outro prédio durante o período em que a obra durar. De acordo com o Ministério da Cultura da França, quase a metade dos trabalhadores serão transferidos para o museu Grand Palais e em outros locais no período da obra.
Cerca de mil funcionários estão com o destino no Pompidou incerto (Foto: reprodução/Oglobo)
De acordo com a AFP, os sindicatos e o Ministério da Cultura tentaram entrar em um acordo, mas não chegaram à uma posição, já que os sindicados exigiram a reabertura do museu em 2023, mas houve a recusa do pedido, porque a outra parte não sabe se pode cumprir a promessa.
Sobre o museu
Inaugurado em 1977, o Pompidou precisa de obras de modernização, que inclui a remoção da substância amianto, que é prejudicial à saúde, ajustes na instalação e fachada da propriedade e a substituição de câmera de segurança para introdução de equipamentos mais modernos. A obra custará 262 milhões de euros (aproximadamente 1,4 bilhão de reais), segundo o Ministério da Cultura francês.
O museu conta com uma das mais importantes coleções de arte moderna e contemporânea em toda a Europa, além de apresentar espetáculos de música, dança, cinema, teatro, performance artística, e um ambiente multidisciplinar que oferece debates voltados às artes. Além de ser uma fonte de inspiração para pessoas que são apaixonadas pela arquitetura, devido à sua estrutura.
Foto Destaque: Funcionários do Pompidou entram em greve (Reprodução/Publico)