O terremoto de magnitude 7,8 teve seu epicentro na Turquia, na cidade de Gaziantep, no sudeste do país, atravessou a fronteira, atingindo também com força a Síria. O número de mortos na Síria já subiu para 3.688 registradas. O país governado por Bashar al-Assad passa por uma guerra civil que já dura onze anos, e por isso mesmo já tem um elevado grau de destruição em suas cidades. O terremoto agravou ainda mais a situação desesperadora do povo sírio, que já passa por momentos desoladores.
Nas províncias de Idlib, Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, os trabalhos de busca e remoção de destroços ainda continuam.
Segundo as informações compiladas da Rede Síria de Direitos Humanos (SNHR), Defesa Civil (Capacetes Brancos), autoridades locais, organizações de saúde e fontes locais, pelo menos ocorreu mortes de 2.274 pessoas em Idlib e Eufrates Shield e Olive, porém 12.400 ficaram feridas.
Moradores de prédio destruído usam as mãos para remover sujeira e entulho em busca desesperada por entes queridos (Foto:Reprodução/Pete Langley/CNN)
No norte da Síria, áreas controladas pela oposição, muitos edifícios foram destruídos ou danificados.
Conforme a agência de notícias do regime Assad, Sana, 1.414 pessoas perderam a vida e 2.349 pessoas ficaram feridas nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.
Acabou que o número de mortos na Síria, afetada pelo terremoto, aumentou para 3.688 e o número de feridos foi para 14.749.
O número de mortos permanece estável há dias, o que indica que o balanço pode aumentar.
Milhares de sobreviventes do terremoto, cujas casas foram danificadas ou destruídas acabaram passando a noite nas ruas, em mesquitas ou em tendas improvisadas.
Nesta segunda-feira (13) o presidente Bashar al-Assad pediu ajuda internacional para a "reconstrução das infraestruturas" que foram destruídas pelo terremoto no país, onde a ONU estima que mais de 5 milhões de pessoas estão desabrigadas.
Assad fez o apelo após um encontro com Martin Griffiths, o chefe de emergências da ONU, que esteve em Damasco e Aleppo nesta segunda.
Foto Destaque: Mulher caminha em meio a busca por sobreviventes cinco dias após o desastre na cidade de Jindayris, na província de Aleppo (Foto:Reprodução/MOHAMMED AL-RIFAI/AFP)