O desemprego no Brasil conseguiu ter mais uma trégua. De acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad Continua) divulgados na manhã desta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,8% no trimestre que se encerrou em maio. Em igual período em 2021, a taxa de desemprego medida estava em 14,7% e no trimestre encerrado em abril de 2022, essa taxa de desocupação estava em 10,5%. O resultado foi muito melhor que o esperado pelo mercado, pois o consenso Refinitiv projetava que a taxa de desocupação cairia de 10,5% em abril para 10,2% no mês passado.
No que se refere a renda média real do trabalhador foi de R$ 2.613, o que representa uma queda de 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a massa de renda real paga aos ocupados foi de R$ 249 849 bilhões no trimestre até maio, tendo uma alta de 3,0%, de acordo com o IBGE.
Carteira de Trabalho. Foto: Marcos Santos/ USP Imagens/Imagens Públicas
A população desocupada (10,6 milhões de pessoas) recuou 11,5% no trimestre anterior, entre dezembro e fevereiro (1,4 milhão a menos), e 30,2% na comparação anual com o trimestre entre março e maio de 2021 (4,6 milhões a menos). O número de pessoas ocupadas é o maior da série histórica (97,5 milhões), em 2012 e cresceu 2,4% na comparação trimestral e 10,6% na anual. Resumindo, são 2,3 milhões de pessoas ocupadas a mais em três meses e 9,4 milhões em um ano.
No mercado de trabalho, o numero de registro em carteira de trabalho teve um crescimento de 2,8% e a taxa de desemprego caiu 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre entre dezembro e fevereiro (11,2%) e 4,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2021 (14,7%).
Foto Destaque: Cateira de Trabalho. Reprodução/ Associação Nacional dos Servidores Públicos, de Previdência e da Seguridade Social (Anasps)