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Taxa de desemprego cai a 7,7% no terceiro trimestre

Brasil chegou a registrar 8,3 milhões de desempregados no início do ano; os dados da pesquisa demonstram a menor taxa de desemprego registrada no país desde 2015

31 Out 2023 - 18h00 | Atualizado em 31 Out 2023 - 18h00
Taxa de desemprego cai a 7,7% no terceiro trimestre Lorena Bueri

Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que indica que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. Sendo o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%). O número de desempregados recuou 3,8% no trimestre anteriores, chegando a 8,3 milhões de pessoas sem trabalho no início de 2023.

Conforme explicação da coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, “A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, desde do início do ano.

Categoria de empregados

A pesquisa revela que a maior parte desse aumento no número de ocupados, que foi de 587 mil pessoas, veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que, com o acréscimo de 1,6%, chegou a 37,4 milhões de trabalhadores. A única categoria investigada pela pesquisa e que apresentou crescimento significativo. As demais categorias permaneceram estáveis frente ao trimestre anterior. Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.


PNAD Contínua apresenta dado histórico com 99,8 milhões trabalhadores ocupados (Foto: Reprodução/Acervo/IBGE)


Destaques da pesquisa

Conforme dados da pesquisa, os trabalhadores informais somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. Enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%. Também foram observadas, no mesmo trimestre comparado ao ano passado, altas nos grupamentos nos setores de transporte, armazenagem e Correios (4,3%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (5,2%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%).

Já no pessoal ocupado nos grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,8%) e outros serviços (-4,5%), ocorreu recuo.

O rendimento médio real habitual do trabalhador passou a ser de R$ 2.982, subiu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano, puxado principalmente pelos crescimentos dos salários da indústria, sendo 5,3% no trimestre e 6,3% no ano.

A Agência Brasil destaca que a massa de rendimento real habitual chegou a R$ 293 bilhões, sendo um valor recorde e histórico, com altas de 2,7% ante o segundo trimestre deste ano e de 5% na comparação com o terceiro trimestre de 2022.

A população subutilizada, que não trabalha ou trabalha menos do que poderia, ficou em 20,1 milhões de pessoas, estável na comparação trimestral, mas 14% abaixo do observado no terceiro trimestre de 2022.  Mas, ainda a menor taxa desde o último trimestre de 2015 (17,4%).

A população fora da força de trabalho (66,8 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 3,2%, comparado ao mesmo trimestre de 2022. Já a população desalentada (que não procurou emprego, por não ter qualificação ou por causa da idade) somou 3,5 milhões, queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior e de 17,7%, na comparação com o terceiro trimestre de 2022. Mesmo, assim, foi considerada o menor contingente desde o terceiro trimestre de 2016 (3,5 milhões).

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho do Brasil, produz indicadores para acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazo, para o estudo e desenvolvimento socioeconômico do País.

A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a pesquisa em 211 mil domicílios. Trabalharam na pesquisa cerca de dois mil entrevistadores, em 26 estados e no Distrito Federal, das 500 agências do IBGE.

É possível acessar os dados da PNAD no site do Sidra. A próxima divulgação da PNAD Contínua, referente ao trimestre encerrado em outubro, está prevista para o dia 30 de novembro de 2023.

 

Foto destaque: Desemprego no Brasil caiu 7,7% segundo dados do IBGE (Reprodução/Agência Brasil/Marcelo Camargo)

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