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Supostas fraudes de vacinas de Bolsonaro e filha, são investigadas pela PF

Segundo a PF, supostas vacinas de Bolsonaro e filha foram incluídas com diferença de minutos e meses após a suposta aplicação. A indícios que o ex-presidente não estava na cidade no dia que as vacinas foram aplicadas.

04 Mai 2023 - 11h15 | Atualizado em 04 Mai 2023 - 11h15
Supostas fraudes de vacinas de Bolsonaro e filha, são investigadas pela PF Lorena Bueri

A Polícia Federal iniciou na última quarta-feira (03), a operação intitulada como “Operação Venir”, com o intuito de esclarecer se a atuação criminosa na prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no Ministério da Saúde. 

Segundo dados apontados pela PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, de 12 anos, foram supostamente vacinados, com minutos de diferença, um às 18h59 e o outro às 19h, no dia 21/12/22. Ambos os registros foram anexados pelo secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

O secretário era quem estava operando o sistema para o registros das vacinas; e que também havia registrado outras vacinas do ex-presidente: a primeira dose em 13/08/22 e a segunda, em 14/10/22. 

No entanto, o que chamou atenção, é que as supostas vacinas foram excluídas, por uma outra operadora do sistema, no dia 27/12/22, seis dias após a aplicação das supostas vacinas em Bolsonaro e a sua filha. A chefe da central de vacinação do município, Claudia Helena da Costa Rodrigues, é apontada como responsável por apagar os dados do sistema, segundo a PF.

O secretário João Carlos de Sousa Brecha, foi um dos seis presos na operação suspeitos de fraudar cartões de vacinação. 


Joao Carlos de Sousa Brecha (Foto/Reprodução/Linkedin)


Dados de uma investigação preliminar realizada pela Controladoria-Geral da União contam,"o ex-Presidente Jair Bolsonaro não esteve no município de Duque de Caxias/RJ no dia 13/08/2022, data em que teria tomado a 1ª dose da vacina da fabricante PFIZER, permanecendo na cidade do Rio de Janeiro até seu retorno para Brasília/DF às 21h25min."

Ainda, segundo a Polícia Federal, o ex-presidente também não teria como ter recebido a segunda dose em 14/10/22.

"Apesar de ter comparecido a uma caminhada na cidade de Duque de Caxias/RJ, às 11h00min da manhã, não há nenhum indicativo de que o ex-Presidente Jair Bolsonaro tivesse comparecido à unidade de saúde do referido município para se vacinar, fato que se tivesse ocorrido seria amplamente noticiado, considerando sua notoriedade", diz o documento da investigação. 

Os documentos mostram que os falsos dados foram emitidos de um computador do Palácio do Planalto, dias antes de Bolsonaro viajar para Orlando, nos Estados Unidos, no fim do ano passado. Visando a política de vacinação impostas pelo Brasil e Estados Unidos, a PF investiga se as fraudes foram para burlar as restrições sanitárias de entrada no país. 

Perguntado, Jair Bolsonaro afirmou não ter tomado nenhuma dose da vacina de Covid-19.

 

Foto destaque: o ex-presidente Jair Bolsonaro (Reprodução: Andressa Anholete / Getty Images). 

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