No dia 10 de maio desta terça-feira, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarou à CNN que eles ainda não têm previsão do encerramento da CTE (Comissão de Transparência das Eleições) até antes do pleito do mês de outubro de 2022.
Ressaltando que o grupo da CTE acabou sendo criado com o intuito de discutir medidas que possam trazer mais segurança e transparência para as eleições.
Dessa maneira, devido à repercussão causada pelas propostas dos militares em relação ao aperfeiçoamento do processo eleitoral, a visibilidade foi maior do que a aguardada, desde os trabalhos da comissão aos integrantes do Judiciário.
Ainda não há previsão para o fim da Comissão de Transparência das Eleições antes do término das disputas eleitorais de 2022, diz TSE. (Foto: Reprodução/TSE/g1)
Durante conversas reservadas, houve ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que classificaram o convite feito por parte do TSE, com a proposta de que as Forças Armadas sejam integradas no grupo em questão, como sendo um verdadeiro “tiro no pé”.
Alguns magistrados acreditam que os militares assumiram o seu protagonismo inusitado por meio das discussões eleitorais e do fato de a comissão ter se tornado palco de toda essa situação.
Urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Reprodução/Antonio Augusto/Ascom/TSE/CNN BRASIL)
De acordo com o ministro da Defesa, por meio de um ofício que ainda permanece sem resposta do TSE, divulgou a vontade que tem de centralizar as informações das Forças Armadas nele relacionadas ao grupo, levantando a dúvida de que a participação do general Heber Portella, comandante de Defesa Cibernética do Exército continuará mantida.
Edifício pertencente ao Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Reprodução/ José Cruz/Agência Brasil/ND Mais)
Assim, depois foi esclarecido pelo Ministério da Defesa que o ministro não se autonomeou para participar do grupo diretamente.
Foto destaque: Funcionária na preparação das urnas eletrônicas na cidade de Curitiba em 2018. Reprodução/ REUTERS/Rodolfo Buhrer/CNN BRASIL