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Segunda parcela do 13° salário deve injetar R$ 125,6 bilhões na economia, diz CNC

Estudo revelou uma alta de quase 5% do consumo em relação a 2023; aumento poderá gerar oportunidades de emprego e renda; 2ª parcela do 13º salário será paga até o dia 20

18 Dez 2024 - 14h40 | Atualizado em 18 Dez 2024 - 14h40
Segunda parcela do 13° salário deve injetar R$ 125,6 bilhões na economia, diz CNC Lorena Bueri

Uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou que, com o pagamento da segunda parcela do 13º salário, que será realizada até o dia 20 de dezembro, deverá ser injetada na economia brasileira uma quantia de aproximadamente R$ 125 bilhões. O valor representa uma alta de 4,8% em relação a 2023. A expectativa é de aquecimento de diversos setores econômicos.

O estudo ainda destacou que aproximadamente 44 bilhões de reais devem ser direcionados pelos consumidores às compras do final de ano. A quantia é expressiva, uma vez que esse é o período de maior aquecimento no comércio em virtude das celebrações. A CNC ainda estimou que 42 bilhões de reais serão destinados para a quitação de dívidas, aliviando o bolso das famílias brasileiras.

Redução na taxa de desemprego

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que a atual taxa de desemprego recuou para 6,2% na pesquisa mais recente realizada em outubro. O montante representa o menor patamar da série histórica. Esse fator foi determinante para o significativo aumento do consumo dos brasileiros.

Este comportamento se deve ao aumento do nível de ocupação no mercado de trabalho e à ligeira queda do grau de comprometimento da renda média da população ao longo dos últimos 12 meses”, explicou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.


A segunda parcela do 13º salário deverá ser paga até o dia 13 de dezembro (Vídeo: reprodução/YouTube/bandjornalismo)


Setores mais beneficiados

Os setores mais beneficiados com uma maior circulação de recursos dos consumidores no comércio nacional, conforme informa a CNC, serão: lojas de utilidades domésticas, livrarias, vestuário, papelarias e calçados.

O aumento do consumo poderá propiciar, também, maiores oportunidades de emprego, negócios e renda. Contudo, o relatório ainda destacou que pode ocorrer um maior comprometimento de renda dos indivíduos, ocasionando no aumento da inadimplência no primeiro semestre de 2025.


Foto destaque: Dinheiro de circulação brasileira (Reprodução/Adriano Machado/Bloomberg/Getty Images Embed)


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