Nesta segunda-feira (3) o ministro da Segurança da província, Sergio Berni, foi agredido quando estava em meio a uma multidão de motoristas de ônibus que estavam protestando e pediam mais segurança após um colega ter sido assassinado durante um assalto, o caso ocorreu em Buenos Aires, na Argentina.
Sergio Berni foi agredido com socos e pedradas, após os motoristas iniciarem uma greve e bloquearam uma rodovia na periferia da capital do país.
Em uma troca de tiros entre criminosos e um policial, um motorista foi baleado no peito em cima do veículo que dirigia. Em resposta, o sindicato de funcionários de transporte coletivos da Argentina acabou anunciando uma greve.
Daniel Barrientos, foi a pessoa que morreu após levar um tiro no peito. A cidade onde ele foi morto é parte do município de La Matanza, que fica localizado na região metropolitana de Buenos Aires. Grande parte dos manifestantes estava concentrada neste local.
Sergio Berni chegou na manifestação de helicóptero para falar com os manifestantes e quando foi falar com eles, foi encurralado e agredido por eles. O ministro foi atingido e ainda sangrou pelo nariz, outros também correram para cima do ministro atirando pedras.
Secretário de Segurança argentino é agredido por manifestantes em protesto (Foto:Reprodução/AP Foto/Andrés Pelozo)
Algumas cenas foram registradas por jornalistas que estavam presentes no local, onde alguns manifestantes conseguiram acertar o ministro, fazendo-o sangrar pelo nariz.
Depois de alguns minutos, Sergio Berni foi retirado do local pela polícia, que acabou reprimindo os manifestantes. Berni ainda brigou com os policiais porque não queria sair do local onde tentava dialogar com seus agressores.
"Estou aqui mostrando a cara", disse o ministro provincial, que foi repreendido por seus agressores que o chamaram de "mentiroso" porque, segundo disseram, ele não aplicou medidas de segurança para combater o crime, uma das maiores preocupações dos argentinos, segundo pesquisas.
É bastante frequente as agressões que são violentas a passageiros de ônibus que trafegam na região metropolitana de Buenos Aires.
Sergio Berni informou que não renunciará ao cargo e também negou que processará as pessoas que o atacaram durante os atos. As informações são do jornal "La Capital".
Foto Destaque: Sergio Berni, ministro da Segurança da província de Buenos Aires (Foto:Reprodução/Facebook)