Anthony Blinken, secretário de Estado dos EUA, anunciou nesta segunda-feira (19) um novo acordo de cessar-fogo na faixa de gaza que está em conflito há mais de um ano. As negociações que estão sendo feitas desde o início, não surtiram efeito na paralisação do conflito, e a violência e as ameaças entre Israel e Gaza vem piorando com o passar dos dias e dos acontecimentos.
O acordo
Blinken irá intensificar a pressão diplomática como um esforço intensivo para que as negociações cheguem a um estágio final essa semana, com as instruções do presidente norte-americano Joe Biden. As negociações que estão ocorrendo em Cairo, serão intensificadas após esse novo acordo e pronunciamento do secretário norte-americano. Blinken se reuniu com a imprensa e com o presidente de Israel, Isaac Herzog, para discutir sobre o novo acordo e prosseguir com as negociações.
Anthony Blinken e o presidente de Israel Isaac Herzog em 19 de agosto (Foto: reprodução/Kevin Mohatt/Reuters)
Ele disse: “Talvez a última oportunidade de levar os reféns para casa, obter um cessar-fogo e colocar todos em um caminho melhor para uma paz e segurança duradouras”.
As negociações dos países mediadores (Egito, Catar e Estados Unidos) não avançaram desde o início da guerra, e isso preocupa as autoridades diante da escalada com o conflito. Blinken também garantiu que os Estados Unidos seguirá com cautela diante da nova rodada de negociações: “Estamos trabalhando para garantir que não haja escalada, que não haja provocações”, declarou.
Conflito
Após o anúncio do novo acordo mais radical para cessar os conflitos, o grupo Hamas responsabilizou Benjamin Netanyahu por frustrar e atrapalhar as negociações e os esforços dos países mediadores. Eles também o acusaram de expor os reféns israelenses e palestinos.
O conflito que começou em outubro de 2023 com o ataque do Hamas a Israel, já deixou aproximadamente 1 mil pessoas e deixou mais de 200 reféns. A urgência de um cessar-fogo veio após a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho. Após a sua morte, o Hamas e o Irã fizeram ataques de retaliação a Israel, os responsabilizando pelo assassinato de Haniyeh.
Foto destaque: prédio na rreigão central da faixa de Gaza ´bombardeado por forças israelenses (Reprodução/Bashar Taleb/Getty Images Embed)