Nesta quarta-feira (12), a prefeitura de Manaus instaurou estado de emergência por 180 dias em razão da grave seca que impacta gravemente o estado do Amazonas e a capital da região.
Impactos das secas em Manaus
A medida de declarar estado de emergência ocorreu para tentar enfrentar os impactos graves que a seca vem causando. Dessa forma, Manaus foi incluída na relação de municípios que devem ser amparados com recursos do governo federal para enfrentar os impactos da seca que vem e atingindo a região, para isso serão implementadas ações para oferecer suporte e atender às necessidades das comunidades ribeirinhas e as áreas afetadas.
Conforme a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), nesta quinta-feira (12), o nível do Rio Negro em Manaus chegou a 17,02 metros, marcando uma elevação de 4,32 metros em relação ao menor nível já registrado, que foi de 12,70 metros, ocorrido em 26 de outubro de 2023. Esse cenário atual é bem preocupante, pois o nível do rio tende a continuar caindo.
Até o dia 28 de agosto, o governo de Amazonas já havia declarado situação de emergência em todos os outros 62 municípios, por conta da grave seca que atinge todo o estado de Manaus.
Manaus em estado de emergência (Vídeo: reprodução/Youtube/TV A Crítica)
Estado de emergência
No Brasil, o estado de emergência é declarado em situações em que ocorrem eventos com impacto negativo na capacidade de resposta da administração pública local, mas sem comprometer completamente o funcionamento do governo. Esses eventos podem gerar prejuízos substanciais à saúde pública, à segurança ou à economia da população. O estado de emergência é decretado para permitir que o governo mobilize recursos de forma mais ágil, solicite apoio externo e implemente medidas excepcionais.
Conforme nota da Defesa Civil Estadual, mais de 360 mil pessoas, o que pode corresponder a aproximadamente 90 mil famílias, já foram impactadas pelas secas severas.
Foto destaque: Rio Negro, Manaus. (Reprodução: Alex Pazuello/pinterest/@enicomputer)