As chuvas nos últimos dias tem criado um grande estado de alerta para o estado de São Paulo. A população que vem sofrendo a alguns anos com alagamentos, moram em áreas consideradas de “risco” pela defesa civil.
Um mapeamento da prefeitura detectou cerca de 480 áreas, e classificou as regiões em quatro níveis, sendo o primeiro de baixa complexidade e o último de alta complexidade (com maior risco de deslizamento). Isso se dá pelo grande número de construções a beira de rios, córregos e morros.
Responsável pela maior população do País, com mais de 88 milhões de habitantes, o Sudeste tem o maior volume de moradias irregulares: 23,2 milhões. O número corresponde a 8,1% dos 28,6 milhões de residências localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Casa desaba sobre córrego na zona leste de São paulo. (Foto:Reprodução/ O antagonista/ youtube.com)
Segundo informações do site “Clima Tempo” o mês de fevereiro de 2023 foi o mais chuvoso em 3 ano. O mês começou derrubando casas na Zona leste de São Paulo, foram 15 desabamentos, 42 quedas de árvores, 47 alagamentos.
Mas o maior número de chuvas se deu no feriado de carnaval entre os dias 18 e 21; onde provocou uma grande tragédia, inclusive no litoral norte de São Paulo.
Segundo o prefeito do Ricardo Nunes, 50 mil novas casas serão entregues até o fim da gestão. O governo Paulista vem movimentando inclusive as redes sociais no intuito de angariar doações de alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal, água potável entre outros.
Como saber se moro em área de risco?
Observar se as árvores estão ficando inclinadas, se há trincas novas nas paredes das casas ou no chão, se há movimentação do terreno; observar se a água da chuva está barrenta e contendo plantas e troncos, pois poderá ser um sinal de inundação; acreditar nas ameaças feitas pelas chuvas!
Foto Destaque: Área de risco em São paulo, construção irregular.
Reprodução/ Blog Força Sindical