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São Paulo confirma primeiro caso da nova variante da Mpox

Autoridades confirmam o primeiro caso da nova cepa da Mpox no Brasil; paciente está em isolamento, e especialistas monitoram a possível transmissão

08 Mar 2025 - 15h20 | Atualizado em 08 Mar 2025 - 15h20
São Paulo confirma primeiro caso da nova variante da Mpox Lorena Bueri

O primeiro caso no país da nova cepa da Mpox, conhecida como clado 1b, foi confirmado no estado de São Paulo. A paciente é uma mulher de 29 anos, moradora da Região Metropolitana do estado. Apesar do diagnóstico, ela passa bem e deve ter alta hospitalar na próxima semana.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a mulher relatou que não viajou para regiões com surto da infecção, no entanto, ela informou que teve contato com pessoas vindo da República Democrática do Congo, seu país de origem, onde a cepa está presente de forma endêmica. Segundo a pasta, os sintomas tiveram início no dia 16 de fevereiro.


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Ampliação de microscópio de 500X do vírus Mpox (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sebastian Condrea)


Origem e investigação

Com isso, ainda não é possível explicar com precisão como o vírus chegou ao Brasil e, por isso, o caso segue em investigação pelo serviço de vigilância. "A paciente está internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, apresentando boa evolução do quadro clínico", esclareceu a Secretaria Estadual de Saúde.

Segundo Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o resultado do exame da paciente foi avaliado e confirmou a infecção pela cepa, responsável por um surto extenso no Congo, que disseminou para países próximos. O médico esclarece que não há motivo para pânico coletivo, pois, no momento, a doença apresenta baixa letalidade e ainda não há indícios de alta transmissibilidade no Brasil. “Nossa vigilância é muito experiente”, tranquilizou o diretor.

Situação da paciente

Inicialmente, a mulher procurou outro serviço de saúde do estado, contudo, teve alta e foi orientada a fazer o isolamento de três semanas, conforme indicado às pessoas infectadas. Porém, as lesões pelo corpo causadas pela doença causavam desconforto e, com isso, ela precisou ser encaminhada para o Instituto Emílio Ribas. O especialista Luiz Carlos Pereira Junior, no entanto, diz que o comportamento da paciente fora do serviço de saúde não deve preocupar com relação à disseminação do vírus. Como explica, a contaminação pela doença se dá através do contato íntimo com o indivíduo infectado.

O diretor orienta que, em casos de sintomas semelhantes à doença, como dor de cabeça, lesões e febre, é preciso procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar a testagem e o tratamento. Os primeiros casos registrados da Mpox foram em 2022, fazendo com que o Brasil enfrente cotidianamente o vírus. Porém, a cepa que circula no país é o clado 2. Em 2024, no estado paulista, foram identificados 1126 casos sem nenhuma morte.


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Paciente infectada com o vírus da Mpox recebe tratamento em Nyiragongo, no Congo (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Anadolu)


Quais são os sintomas da Mpox

Os primeiros sintomas que surgem na pessoa infectada são: febre, cansaço, fraqueza, calafrios, linfonodos inchados, dores de cabeça e dores musculares. Vale lembrar que o intervalo de tempo desde o primeiro contato com o vírus até os sintomas aparecerem, chamado de período de incubação, é comumente de 3 a 16 dias, podendo levar até três semanas para se manifestarem. Uma particularidade comum da doença é o aparecimento de erupções cutâneas, como bolhas, que aparecem inicialmente no rosto e, em seguida, se espalham pelo corpo, afetando principalmente as mãos, os pés e, em alguns casos, a região genital.

Como acontece a transmissão

A transmissão da Mpox entre humanos acontece através do contato direto com lesões na pele, fluidos corporais, sangue ou mucosas de indivíduos infectados. Porém, uma das formas que fez com que o vírus se disseminasse globalmente, foi a disseminação através das relações sexuais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), evidências apontam que o Clado 1, nova cepa da Mpox, também conseguiu se propagar pelo sexo.


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Erupção cutânea é um sintoma da doença (Foto: reprodução/Ernesto Benavides/Getty Images Embed)


Prevenção e cuidados

A prevenção contra a Mpox inclui a higienização das mãos com água e sabão, além do uso de álcool em gel. Também é essencial evitar o compartilhamento de roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais. Deve-se evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que apresentem lesões na pele. Em casos de suspeita ou confirmação da doença, o isolamento imediato é fundamental para prevenir a transmissão.

Foto Destaque: erupção cutânea, sintoma comum da Mpox (Reprodução/Ernesto Benavides/AFP)

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