O governo de São Paulo juntamente com a Prefeitura de São Paulo anunciaram nesta quarta feira que reduziram pela metade o número de alunos que não conseguiram se matricular nas escolas públicas da capital. Segundo dados do governo municipal, o déficit passou de 5.020 para 2.614.
Durante uma reunião técnicos das secretarias estadual e municipal da Educação relataram a representantes do Ministério Público, que o número máximo de alunos nas salas passou de 30 para 33 e estão criando turmas em salas de leitura informática.
De acordo com o Censo escolar de 2021, o ensino público teve queda no número de matrículas na educação infantil e no ensino fundamental, mas viu aumentar o número de alunos no ensino médio e integral.
Os anos finais do ensino fundamental (8º e 9º anos) e o ensino médio são considerados as etapas mais importantes nas avaliações de ensino e aprendizagem.
Escola pública na zona leste da capital paulista. (Foto: Reprodução/site: Prefeitura Municipal de São Paulo)
Para combater o déficit de aprendizagem e expandir o ensino para o período integral, uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com o Ministério da Educação, as escolas estaduais e municipais aumentaram a oferta desse tipo de ensino e o reflexo é visto com a entrada de meio milhão de alunos para a modalidade.
Enquanto a rede pública teve um aumento no número de matriculas nos anos de 2020 e 2021, o número de alunos matriculados em escolas privadas caiu pelo segundo ano consecutivo.
De acordo com o Censo Escolar de 2021, o Brasil fechou 1900 escolas de educação infantil privadas, muitas fecharam com a crise e a queda no número de alunos.
Foto Destaque: Creche pública.a rede pública teve um aumento no número de matriculas nos anos de 2020 e 2021. Rovena Rosa/ Agência Brasil