O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que desenvolve a correção do salário mínimo proposto pelo governo anualmente com base na inflação, subiu 7% de acordo com o secretário do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago.
Caso não haja um novo reajuste e os dados confirmados se manterem equilibrados, no próximo ano o salário subirá de R$1.100 para R$1.200,1, valor que adiciona mais de R$30 acima do levantamento oficial do governo publicado em agosto, que previa um aumento de R$69. Com o aumento do piso nacional, os benefícios do INSS, abono salarial e outros serviços do governo, também serão reajustados.
Salário mínimo poderá aumentar para R$1.200,1. (Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)
Durante 2011 e 2019, o aumento também era baseado no Produtoo Interno Bruto (BIP) visando o aumento do poder de compra entre os brasileiros, porém no primeiro ano de Jair Bolsonaro na presidência, a prática foi revogada. Para o governo, o novo adicional de R$ 31,1 custará aproximadamente R$11 bilhões, visto que 50 milhões de brasileiros recebem o salário com base no valor imposto pela presidência, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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A Constituição impõe o regulamento de que o salário mínimo deve ser corrigido anualmente, no mínimo, com base na variação do INPC do ano anterior, o que nem sempre foi desempenhado, dado que em alguns anos o aumento do salário mínimo não subiu em harmonia com a inflação.
Foto destaque: Salário mínimo poderá aumentar para R$1.200,1. Reprodução/Jornal Bom Dia