Saúde

SUS pode oferecer injeção preventiva contra HIV de forma gratuita

O SUS negocia oferecer o cabotegravir, PrEP injetável contra HIV. Com aprovação da Anvisa, estudo avalia viabilidade; decisão depende da Conitec

06 Dez 2024 - 07h10 | Atualizado em 06 Dez 2024 - 07h10
SUS pode oferecer injeção preventiva contra HIV de forma gratuita Lorena Bueri

O Sistema único de saúde (SUS), está negociando para que seja incorporado à rede pública o "cabotegravir", um medicamento injetável contra o HIV de profilaxia pré-exposição (PrEP). O ministério da saúde está em parceira com a Fiocruz, e continua mantendo diálogos mais avançados com laboratórios GSK/ViiV Healthcare, que é o produtor do medicamento. Essa medida vai ser tornar um grande avanço para as estratégias de prevenção ao HIV no Brasil.

Avanço nas negociações

Em abril deste ano, a Anvisa aprovou o uso do "cabotegravir", marcando o primeiro passo para regular sua doação. Nos dias de hoje, um estudo comandado pela Fiocruz já está chegando na fase final, investigando a viabilidade técnica para saber de que forma deve ser implantado a medicação ao SUS. Os resultados vão determinar se esse tema vai ser levado à Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia, que é responsável por avaliar as novas tecnologias com um custo-benefício no sistema público.

É visto como um avanço estratégico a implantação do "cabotegravir", seu formato vai ser aplicado bimestralmente, via injeção, melhorando a adesão à PrEP.


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Imagem de vacinação (Foto: reprodução/Getty Images Embed/DANIEL DORKO)


Impacto para a população mais vulnerável

Ativistas e especialistas tem visto esse avanço como um impacto positivo para o cabotegravir, mas a população mais vulnerável pelo HIV, como pessoa trans, profissionais do sexo e até mesmo homens que fazem sexo com homens. Essa aplicação pode reduzir a interrupção do tratamento, garantindo que o tratamento funcione de uma forma mais eficaz.

Redução de custo

Outro ponto positivo que vai reforçar a proposta, é que o laboratório que produzir já mostrou interesse e vai transferir a tecnologia de fabricação do cabotegravir para o Brasil. O que vai fortalecer a produção de medicamentos no pais, podendo até reduzir custos e acelera sua implementação do programa.

Próximos passos

Se a Conitec aprovar, o cabotegravir vai ficar disponível para todos nas unidades do SUS, não vai demorar a acontecer, e vai ajudar cada vez mais na prevenção do HIV no Brasil.

O Ministério da saúde continua trabalhando na análise de dados para garantir que todos tenham acesso ao medicamento.

Foto Destaque: Imagem representativa da vacina contra o HIV (Reprodução/Prefeitura do Rio)

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