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Rússia inicia segunda fase de exercícios com Armas Nucleares táticas junto a Belarus

Moscou relacionou os exercícios militares ao que classificou como ameaças das potências ocidentais, intensificando as tensões geopolíticas na Europa

11 Jun 2024 - 19h10 | Atualizado em 11 Jun 2024 - 19h10
Rússia inicia segunda fase de exercícios com Armas Nucleares táticas junto a Belarus Lorena Bueri

Nesta terça-feira (11), a Rússia anunciou o início da segunda fase de exercícios de prontidão com armas nucleares táticas em cooperação com Belarus. Esse treinamento foi associado pelo Kremlin às supostas ameaças provenientes dos Estados Unidos e seus aliados europeus. Moscou acusa o Ocidente de empurrar o mundo para a beira de um confronto nuclear, principalmente devido ao fornecimento de armamento à Ucrânia, que tem sido utilizado em ataques contra o território russo.

Detalhes dos exercícios militares


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Armas nucleares Rússia ( Foto: reprodução/ Contributor/ Getty Images)


Na primeira fase dos exercícios, as tropas russas focaram no armamento e lançamento de mísseis Iskander, enquanto a Força Aérea russa treinou com mísseis hipersônicos Kinzhal. Agora, na segunda etapa, as unidades russas e belarussas estão se preparando para o uso em combate de armas nucleares não estratégicas. O Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens mostrando sistemas de mísseis Iskander sendo manobrados e preparados para lançamento, além de interceptadores supersônicos MiG-31 carregando mísseis Kinzhal e bombardeiros supersônicos de longo alcance Tupolev Tu-22M3.

"A situação no continente europeu é bastante tensa, provocada todos os dias por novas decisões e ações de capitais europeias hostis à Rússia e, acima de tudo, por Washington", afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin. "Portanto, é claro que esses exercícios e a manutenção da prontidão de combate são muito importantes para nós", acrescentou.

Implicações geopolíticas e mensagens de Putin

O presidente Vladimir Putin tem reiterado que a Rússia pode utilizar armas nucleares em situações extremas para se defender, uma postura que o Ocidente descarta como bravata. No entanto, Putin também afirmou na sexta-feira (7) que a Rússia não precisa recorrer a armas nucleares para garantir a vitória na Ucrânia, sinalizando que, apesar das tensões, o conflito mais mortal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial não deve escalar para uma guerra nuclear. Essa declaração foi interpretada como o sinal mais forte até agora de que o Kremlin busca evitar uma escalada nuclear.

Além disso, Putin mencionou a possibilidade de revisões na doutrina nuclear russa, que estabelece as condições sob as quais essas armas poderiam ser utilizadas. Essa afirmação pode indicar futuras mudanças na postura estratégica do país.

Reações Internacionais

Os exercícios militares e as declarações russas geraram preocupações internacionais, com líderes ocidentais observando de perto os desdobramentos. A intensificação dos exercícios de prontidão nuclear pela Rússia, especialmente em colaboração com Belarus, destaca a crescente tensão na Europa e a complexidade do cenário geopolítico atual.

A comunidade internacional continua monitorando a situação, buscando formas de diminuir as tensões e evitar uma escalada que possa ter consequências devastadoras. As ações de Moscou são vistas como uma resposta direta às políticas ocidentais e um lembrete constante das capacidades militares nucleares da Rússia.

Foto destaque: armas pesadas russas ( reprodução/ Mikhail Svetlov/ Getty Images)

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