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Rodrigo Maia entra com pedido de investigação contra casal que o hostilizou

Rodrigo Maia entra com pedido de investigação contra casal que o hostilizou em hotel por stalking, além de abrir uma queixa-crime por injúria e difamação.

27 Nov 2022 - 20h00 | Atualizado em 27 Nov 2022 - 20h00
Rodrigo Maia entra com pedido de investigação contra casal que o hostilizou Lorena Bueri

Rodrigo Maia, ex-presidente da câmara e deputado federal, entrou com pedido à Polícia Civil da Bahia para investigação de casal que o hostilizou em hotel da Praia do Forte, Bahia, por stalking. Após o registro de ocorrência policial, o casal foi identificado pelo hotel com base em dados.


(Rodrigo Maia e Vanessa Canado são hostilizados em hotel. Reprodução/Redes Sociais)


No domingo (20), Maia estava acompanhado da advogada Vanessa Canado quando foram abordados Hélio Camargo Junior e Tamara Renno durante o café da manhã do Hotel Tivolli. Na ocasião, Hélio o chamou de “pilantra”, Tamara o acusou de ter roubado e atrasado o Brasil.

A defesa de Maia afirma que no caso ocorreu stalking presencial e virtual, já que os ataques foram inicialmente presenciais, mas se estenderam ao virtual quando o vídeo foi postado, criando uma nova onda de insultos e ameaças físicas e psicológicas.  

O crime de stalking consiste em perseguir e ameaçar a ponto de sua locomoção ser prejudicada ou a sua privacidade seja invadida.

Também foi enviada uma queixa-crime do Juizado Especial Criminal de Mata de São João, Bahia, com um pedido de abertura de ação e condenação por injúria e difamação, sob o argumento que o ataque foi desproporcional e passou do limite ao direito à crítica e à opinião.

 

Segundo o pedido:

“Os querelados, sem qualquer provocação anterior, passaram a proferir uma série de ofensas gratuitas e deliberadas em desfavor do ora querelante. É evidente, portanto, que os insultos não tiveram outro intuito senão o dolo específico de ofender a dignidade e a honra do querelante”

 

Hélio Camargo Junior possui duas empresas com débitos tributários superiores a R$ 1 milhão, com a inserção delas na lista da Dívida Ativa da União. Sua terceira empresa é considerada inapta por omissão de declarações pela Receita Federal desde 2019, além do seu sócio ter sido condenado por crime contra a ordem tributária em 2017, condenado a uma pena de três anos e meio de prisão.

 

Foto em destaque: Rodrigo Maia é hostilizado em hotel. Reprodução/Câmara dos Deputados

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