Robinho foi previamente sentenciado pela Justiça da Itália a 9 anos de detenção, devido ao delito de violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa, ocorrido durante sua passagem pelo Milan. No dia 20 desta semana, a Corte Especial do STJ avaliou como constitucional a solicitação das autoridades italianas para que Robinho cumpra sua sentença no Brasil. Devido à sua cidadania brasileira, ele não pode ser extraditado para cumprir a pena no exterior.
STJ determina prisão em regime fechado á Robinho. (Foto: Ivan Storti/Santos FC/Gazeta do Povo)
A pena
Pelas leis brasileiras o ex-atleta não pode ser extraditado e não foi julgado mérito de que seria culpado ou não. A determinação do STJ é para a prisão ser em regime fechado. O documento do STJ para a Justiça de Santos faz parte do trâmite para a detenção de Robinho, uma vez que o ex-jogador mora em uma mansão em Guarujá, no litoral de São Paulo, avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões, e deverá ser preso perto de casa.
A defesa
O ex-atleta terá de deixar a casa da família para cumprir a sentença que foi determinada pela Corte. Para que Robinho não seja preso de imediato, a defesa do ex-jogador acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que seu cliente aguarde em liberdade a decisão sobre todos os outros recursos que serão acionados. O pedido foi parar nas mãos do ministro Luiz Fux, cuja decisão sairá daqui a instantes.
O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de julgar improcedente a ação da defesa de Robinho e confirmou a sentença do STJ. Robson de Souza está sendo levado nesse instante para a sede da Polícia Federal. A prisão ocorreu às 19 horas desta quinta (21). Ele passará pelo exame de corpo de delito e deverá comparecer à audiência de custódia em breve. Após essas providências, será encaminhado a uma penitenciária, a qual ainda não foi estabelecida.
Foto Destaque: Prisão de Robinho aconteceu após STJ assinar oficio de cumprimento. (Reprodução/ Bruno Cantini/Atlético MG)