Nesta quarta-feira (26), Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, afirmou que a revisão que está sendo feita no Bolso Família poderá gerar uma economia de cerca de R$ 7 bilhões para os cofres públicos
“Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro que não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600. Podemos ter uma economia de até, já chegamos em um número significativo, R$ 7 bilhões”, explica Simone.
Vídeo: Novo Bolsa Familia. Reprodução/Instagram
A revisão nos cadastros está ocorrendo desde março e de acordo com o ministério do Desenvolvimento, só no mês de início da revisão já foram excluídos 1,4 milhões de beneficiários do programa social. Além de que, a revisão está sendo focada nas chamadas família unipessoal, ou seja, família em que o cidadão declara em seu cadastro que mora sozinho. Com a informação o governo cruza os dados do Cadastro único (CadUnico), com outros programas sociais existentes para certificar que as informações prestadas pelo beneficiário são verdadeiras.
Ainda durante o encontro com parlamentares da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FEP), Simone Tebet falou sobre o novo marco fiscal e mencionou que o projeto da nova regra não tem como principal objetivo o controle de gastos.
“O corte vem com uma série de medidas que precisam ser apresentadas pelo governo. É o princípio, é uma bala de bronze. Vai ter como consequência o corte de gastos, mas o objetivo do arcabouço vem para reequilibrar nossas contas públicas e adequar um compromisso social com a responsabilidade fiscal.”, relatou ela.
Apesar da menção da ministra sobre a nova regra e sobre as divergências existentes com a equipe econômica, Simone Tebet, deixou bem claro que o novo arcabouço fiscal foi feito a quatro mãos.
Foto destaque: Simone Tebet Reprodução/Instagram