Nesta sexta-feira (28), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou um decreto aumentando a sentença máxima por traição para a de prisão perpétua, a iniciativa visa suprimir os conflitos no país desde o início da guerra contra a Ucrânia.
As sentenças mais longas por traição para a prisão a perpétua, já estavam em tramitação, pois os parlamentares já haviam feito a votação para aumentar as condenações. A pena máxima, anteriormente, era de 20 anos. Para os casos de realizações de atos terroristas, os parlamentares também aprovaram o aumento da pena máxima. “Atos terroristas”, definem-se como ações que põem vidas em risco, e também para desestabilizar o país; para 20 anos, a partir dos 15 anos atuais.
Também são considerados crimes de sabotagem, a prisão de 15 anos, passará a ser 20. Enquanto os condenados por “terrorismo internacional” poderão ter prisão perpétua, crime que antes era de apenas 12 anos. O decreto não deixa claro o que caracteriza-se como “terrorismo internacional”.
Pessoas caminham em cenário de destruição (Foto:Reprodução/ Chris McGrath/ Veja)
Putin sanciona o novo decreto diante de um momento em que, grupos de direitos humanos tentam se mobilizar. Eles pontuam que as autoridades estão movendo os esforços para silenciar as poucas vozes de oposição que ainda restam. A Rússia diz que as medidas são necessárias neste momento, justamente para proteger o país de infiltrações da Ucrânia e das agências de inteligência ocidentais.
Históricos da Guerra
O conflito começou em 24 de fevereiro de 2022; a entrada da Ucrânia na "Organização do Tratado do Atlântico Norte" (Otan), a crise na Crimeia e na região de Donbass estão dentre os motivos principais da Guerra entre Rússia e Ucrânia. Os conflitos acontecem em território ucraniano, invadido por milhares de soldados russos mesmo após pouco mais de um ano. E milhares de pessoas, entre civis e militares, já morreram devido à guerra.
Os ucranianos estão buscando refúgio em outras nações da Europa, enquanto aproximadamente 6 milhões procuram por lugares para se abrigar dentro da Ucrânia.
Foto Destaque: Putin discursa em cerimônia
Reprodução/ Grigory Sysoev/ Brasil de Fato.