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Professores de Harvard processam governo contra regras sobre políticas de diversidade

A ação judicial foi movida para impedir o bloqueio de cerca de US$ 9 bilhões em financiamento após mudanças nas políticas federais

13 Abr 2025 - 11h15 | Atualizado em 13 Abr 2025 - 11h15
Professores de Harvard processam governo contra regras sobre políticas de diversidade Lorena Bueri

Os membros do grupo de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários (AAUP), em parceria com a organização nacional, entrou com uma ação judicial, contra as mudanças nas políticas de diversidade e inclusão exigidas pela administração Trump. A iniciativa ocorre enquanto o governo revisa quase US$ 9 bilhões em financiamento federal destinados à universidade, em meio a crescentes tensões sobre o papel dessas políticas no ensino superior.


Banner publicado no X convocando alunos e professores (Foto:Reprodução/X/@mandyzhang08)


A ação judicial foi apresentada na sexta-feira, dia 11 de abril, pela AAUP, acompanhada de um pedido de ordem de restrição temporária. A medida visa impedir que a administração Donald Trump execute o corte de quase US$ 9 bilhões em financiamento federal direcionado à Universidade Harvard, de acordo com o que foi detalhado nos documentos apresentados à Justiça.

Condição do governo 

No início de abril, a Universidade Harvard recebeu uma carta de uma força-tarefa federal estabelecendo condições para a manutenção de quase US$ 9 bilhões em financiamento público, segundo confirmou um porta-voz à CNN. Entre as exigências de Trump para as universidades estão a eliminação dos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e a proibição do uso de máscaras em protestos realizados no campus. As informações foram divulgadas pelo jornal estudantil Harvard Crimson e confirmadas por outros veículos de imprensa.

A revisão do financiamento federal à Harvard faz parte de uma iniciativa mais ampla de uma força-tarefa do governo norte-americano para combater o antissemitismo dentro das universidades. A ação ocorreu após uma série de incidentes registrados em instituições de ensino superior dos Estados Unidos, intensificados pelas reações à guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Argumentos da ação dos professores

A ação, movida pelos professores de Harvard, acusa a administração de Donald Trump de violar a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante aos cidadãos americanos a liberdade de expressão, e o Título VI da Lei dos Direitos Civis. Essa legislação federal proíbe discriminação com base em raça, cor ou origem nacional em programas que recebem assistência do governo. Segundo os autores do processo, as exigências impostas à universidade comprometem direitos fundamentais protegidos por lei.


Reportagem sobre ação dos professores (Vídeo:Reprodução/X/@cnnbrasil)


No processo, os professores afirmam que o governo federal declarou que programas e departamentos inteiros deverão alterar currículos e agendas de pesquisa para se alinhar aos ideais do governo.

Segundo a ação, foi determinado ainda que aqueles que não cumprirem a diretriz deverão ser encerrados. Os docentes denunciam a medida como uma tentativa de censura e interferência direta na liberdade acadêmica.

Foto destaque: Donald Trump x Harvard University (Reprodução/X/@nypost)

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