O processo para a divisão da herança do apresentador Gugu Liberato, que faleceu em 2019, teve início na segunda-feira e segue ainda sem definição. O caso está sendo discutido na 9ª Vara de Família e Sucessões de São Paulo.
Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu, busca provar uma união estável com o apresentador. Ela alega ter vivido com ele por 20 anos. Suas duas filhas, Sofia e Marina, também apoiam sua busca pela união estável. Elas são as principais testemunhas a favor de Rose.
Por outro lado, João Augusto, filho mais velho de Gugu, a irmã Aparecida Liberato e os sobrinhos seguem o testamento deixado pelo apresentador, eles querem que a decisão final de Gugu seja respeitada. O testamento, feito em 2011, não inclui Rose e distribuiu a herança da seguinte forma: 75% para os três filhos e 25% para os cinco sobrinhos. Além disso, uma pensão vitalícia foi deixada para a mãe de Gugu.
João Augusto fala sobre a audiência. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Rose não aparece no testamento e, segundo relatos, teria assinado um documento abrindo mão da herança enquanto estava sob efeito de remédios e com um "quadro delirante". No entanto, ela não confirma essa versão e alega que a quantia de US$ 10 mil mensais que Gugu repassava para cobrir despesas pessoais não foi paga corretamente.
Caso a união estável entre Rose e Gugu seja reconhecida pela Justiça, ela terá direito a metade da herança, enquanto os outros 50% seriam divididos entre os três filhos. Os sobrinhos citados no testamento perderiam seus direitos ao patrimônio.
O caso ainda está em andamento e as audiências que eram para acontecer essa semana, foram adiadas para junho.
Além dos envolvidos diretamente na disputa, como Rose, João Augusto e Aparecida Liberato. Thiago Salvático, também entrou com recurso alegando um relacionamento com Gugu. No entanto, a Justiça de São Paulo entendeu que eles eram apenas amigos.
A disputa pela herança de Gugu Liberato segue em processo pelo menos até junho.
Foto destaque: Gugu Liberato. Reprodução/Leo Franco/AgNews