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Primeiro-ministro apela à união nacional a favor de Putin após rebelião do Grupo Wagner

Primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, pede unidade nacional em torno do presidente Putin após tentativa de motim de combatentes mercenários. Saiba mais.

26 Jun 2023 - 17h55 | Atualizado em 26 Jun 2023 - 17h55
Primeiro-ministro apela à união nacional a favor de Putin após rebelião do Grupo Wagner Lorena Bueri

O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, falou à nação nesta segunda-feira (26), reconhecendo que o país enfrentou "um desafio à sua estabilidade" e enfatizando a importância de permanecer unido em torno do presidente Vladimir Putin após a tentativa frustrada de um motim protagonizado por combatentes mercenários fortemente armados.  

Em um acordo estabelecido no sábado (24) para neutralizar a crise e evitar um possível derramamento de sangue, o Kremlin anunciou que os mercenários do Grupo Wagner retornariam à base, enquanto seu líder, Yevgeny Prigozhin, se mudaria para Belarus. Como parte do acordo, todas as acusações criminais contra Prigozhin e seus combatentes seriam retiradas. 


Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner (Foto: Reprodução/CNN/REUTERS/Yulia Morozova)


Durante uma reunião governamental televisionada, Mishustin expressou a necessidade de unidade nacional diante dos esforços do Ocidente para minar a Rússia. Ele ressaltou que, nessas circunstâncias, o principal objetivo é garantir a soberania, independência, segurança e bem-estar dos cidadãos russos. O primeiro-ministro, que assumiu o cargo em 2020, enfatizou a importância da consolidação de toda a sociedade e da união de todas as forças em torno do presidente Putin para enfrentar os desafios. 

Mishustin também criticou o Ocidente, citando as palavras do presidente Putin, que alertou que a máquina militar, econômica e de informações do Ocidente está direcionada contra a Rússia. O primeiro-ministro destacou que é essencial para a Rússia proteger seus interesses e permanecer firme diante dessas pressões externas. 

Enquanto isso, o presidente Putin declarou no sábado que a rebelião da força mercenária Wagner havia representado uma ameaça à própria existência da Rússia e prometeu esmagá-la. No entanto, ele não fez comentários públicos adicionais sobre os eventos dramáticos ou sobre o acordo mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que foi fundamental para neutralizar a crise. 

Durante as tensas horas entre sexta-feira (23) e sábado (24), a crise se intensificou após Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, publicar mensagens nas redes sociais acusando o comando militar russo. Prigozhin é um antigo amigo do presidente Putin e lidera uma tropa paga de ex-presidiários e estrangeiros, que se estima ter cerca de 50 mil homens e desempenhou um papel crucial para a Rússia em vitórias na guerra da Ucrânia. 

O motim da milícia começou a se desenrolar quando os mercenários saíram da Ucrânia, entraram em território russo e tomaram instalações militares em Rostov, no sul do país, avançando em direção a Moscou. No entanto, o acordo mediado pelo governo bielorrusso pôs fim à rebelião, e os mercenários recuaram quando já estavam a cerca de 200 km de Moscou. 

O Grupo Wagner é conhecido por atuar ao lado da Rússia na guerra com a Ucrânia. Surgiu em 2014 e é composto por ex-soldados de elite altamente qualificados. Acredita-se que o grupo tenha se expandido recrutando prisioneiros para lutar a favor da Rússia, reforçando a linha de frente e participando de várias batalhas, incluindo a conquista de Bakhmut. A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava estremecida há meses, o que contribuiu para a crise ocorrida. 

Foto destaque: Presidente Russo, Vladimir Putin. Sputnik/Gavriil Grigorov/Kremlin /Reuters

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