Nesta sexta-feira (04), o presidente da Duma Federal (Congresso russo), Vyacheslav Volodin, gerou o boato sobre uma possível fuga do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para a Polônia. A Ucrânia nega as acusações e, para confirmar, Zelensky gravou um vídeo provando que está em Kiev, capital da Ucrânia.
Durante seu pronunciamento, o líder ucraniano disse que “a cada dois dias, aparecem informações de que eu fugi da Ucrânia, de Kiev, do gabinete, mas eu estou aqui no meu escritório. Andriy está aqui também. Não fugimos a lugar nenhum”. O presidente, que também é comediante, brincou afirmando que gosta de correr, "mas não tem tempo para treinos de cardio”. Nesse sentido, o parlamento ucraniano publicou uma mensagem em seu canal oficial do Telegram criticando a “fake news” disseminada pelos russos e reiterando que o governante está em Kiev, ao lado do seu povo.
Em vídeo, líder ucraniano mostra que segue no país ao lado dos cidadãos. (Vídeo:Reprodução/YouTube)
De acordo com o jornal britânico, The Times, Zelensky é o principal alvo do presidente russo, Vladimir Putin, e já escapou de pelo menos três tentativas de homicídio na semana passada. As investidas teriam sido realizadas pelo Grupo Wagner, formação paramilitar financiada pelo Kremlin, e por milicianos chechenos. Diante disso, a localização exata de Zelensky é mantida em segredo para garantir a segurança do governante.
Em 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia utilizando o pretexto de “desmilitarizar e desnazificar” o país, conhecido por possuir milícias neonazistas. Desde então, Estados Unidos e seus aliados fornecem ajuda militar à nação europeia. Conforme declara a BBC, o Departamento de Estado americano se comprometeu a repassar o equivalente a US$ 350 milhões em armas para a Ucrânia. Nesse investimento, os norte-americanos enviaram mísseis antitanque Javelin, sistemas antiaéreos e coletes à prova de balas para o país.
Foto Destaque: Zelensky. Reprodução/CNN